Caso Dimas: advogado diz que jovem morreu após sexo consensual

Dimas atua pelo Sub-20 do CorinthiansReprodução/Twitter

Na manhã desta quarta-feira (31), o advogado do jogador Dimas, do sub-20 do Corinthians, se pronunciou pela primeira vez sobre a morte da jovem de 19 anos, no Tatuapé, em São Paulo.

O advogado Tiago Lenoir afirmou que o atleta e a jovem se falavam por meio do Instagram a cerca de um mês, e que na noite desta terça-feira (30), eles se conheceram pessoalmente em um apartamento no Tatuapé, onde a jovem passou mal e foi encaminhada ao hospital.

“Quero deixar claro que o Dimas não está sendo investigado, não está em nenhuma condição de suspeito de ter cometido qualquer crime. Ele foi convidado a ir à delegacia na noite de ontem (30) para prestar esclarecimentos na condição de testemunha. Ele conheceu essa garota, mais ou menos, há uns 30 dias pelo Instagram. Eles estavam conversando por essa rede social e marcaram um encontro na manhã de ontem (30) para encontrar no final do dia. Foi a primeira vez que eles se encontraram pessoalmente”, afirmou Lenoir em entrevista à Itatiaia.

“No local, não tem nenhum vestígio de crime. Então, agora, a gente só aguarda e o Dimas permanece à disposição para prestar qualquer depoimento”, afirmou.

O advogado afirma que o jogador do Corinthians e a jovem fizeram sexo utilizando preservativos, e que se tratava de uma relação sexual consentida. No meio do ato, ela teria passado mal e sido socorrida imediatamente pelo jogador.

“Eles tiveram relações sexuais consentidas e com preservativo. Logo depois dessa relação, ele percebeu que a menina tinha ‘apagado’, tinha desfalecido. Imediatamente, ele ligou para o Samu. Sob orientação do Samu, ele iniciou os primeiros socorros, fazendo uma massagem cardíaca nela. Depois, o Samu chegou muito rápido, porque a base do Tatuapé é próxima ao apartamento”, contou Lenoir.

Apesar do rápido resgate, a jovem acabou não resistindo.

“O Samu também continuou fazendo os primeiros socorros, ela retornou com os batimentos cardíacos e foi levada ao hospital. O Dimas a acompanhou dentro da ambulância, foi até o hospital. Teve outras paradas cardíacas e, 20 minutos depois, ela veio a falecer. Ele foi convidado pela polícia, obviamente, devido à morte incerta, a prestar o depoimento. Ele prestou o depoimento e foi liberado”, prosseguiu o advogado.

“O Dimas permanece à disposição das autoridades, da polícia investigativa, para prestar qualquer depoimento complementar e tentar esclarecer isso de alguma forma. Aguardamos o resultado do exame de necropsia e o desenrolar da investigação, para esclarecer qual foi a causa da morte da garota”, afirmou.

A Polícia Civil de São Paulo segue investigando o caso da morte da jovem.

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