
Com a rápida adoção do Pix e o avanço dos pagamentos digitais, o hábito de sacar dinheiro tem diminuído no Brasil — mas isso não significa que o numerário perdeu espaço. Durante participação no programa BM&C Business, o superintendente executivo de produtos da TecBan, Tiago Aguiar, explicou como a empresa tem se reinventado para acompanhar as mudanças no comportamento do consumidor.
“Desde que o Pix entrou, a gente tem uma queda no número de transações”, afirmou Aguiar. Segundo ele, o número de saques vem caindo cerca de 10% ao ano nos últimos quatro anos. Ainda assim, o montante de dinheiro físico em circulação aumentou: “Hoje, temos cerca de R$ 356 bilhões em circulação no país”, apontou.
Para responder a esse novo cenário, a TecBan tem investido em soluções de gestão de numerário no varejo, como os cofres inteligentes — dispositivos instalados em supermercados e lojas que permitem a contabilização e o envio automático dos valores arrecadados durante o dia para o sistema bancário.
“A gente criou um equipamento onde o gerente recolhe o dinheiro do caixa e deposita no cofre. O sistema já conta o numerário e, de forma segura, contabiliza a operação para o banco”, explicou.
Essa tecnologia é especialmente relevante em regiões onde o uso do dinheiro ainda é predominante. “No Nordeste, por exemplo, há cidades onde 50% das compras em mercados ainda são feitas em dinheiro”, destacou o executivo.
Para Aguiar, o papel da TecBan é garantir que, mesmo com o avanço do digital, o acesso ao dinheiro físico siga eficiente, seguro e estruturado — uma abordagem que reforça o compromisso da companhia com a inclusão financeira.
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