Samsung registra lucro 7x menor em 2023, mas marca mostra otimismo

Samsung registra lucro 7x menor em 2023, mas marca mostra otimismoVinícius Moschen

A Samsung publicou nesta quarta-feira (31) seus resultados financeiros referentes ao último trimestre do ano de 2023. A empresa registrou quedas significativas em seus lucros operacionais, mesmo que alguns de seus setores tenham demonstrado retomadas no período.

Durante todo o ano passado, a Samsung teve uma receita consolidada de 258,94 trilhões de won (cerca de R$ 960,8 bilhões em conversão direta), e um lucro operacional de 6,57 trilhões de won (~R$ 24,4 bilhões).

Trata-se de um lucro sete vezes menor que o registrado no ano de 2022, que ficou em 43,38 trilhões de won (~R$ 176,9 bilhões em conversão da época).

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Além disso, o total de vendas da Samsung em 2023 foi cerca de 14% menor em comparação com o ano anterior, uma queda vista pelo segundo ano consecutivo.

Mesmo assim, os resultados do último trimestre foram mais animadores para a marca. Foram 67,78 trilhões de won (~R$ 251,5 bilhões) em receita consolidada, e 2,82 trilhões (~R$ 10,5 bilhões) em lucros operacionais.

A melhora no final do ano foi atribuída ao setor de memórias, que viu os preços aumentarem no último trimestre de 2023. A divisão de displays premium também viu suas vendas crescerem, o que auxiliou nos resultados.

Samsung espera crescimento

Historicamente, o primeiro trimestre de cada ano é considerado um momento com grande potencial de vendas da Samsung, por conta do lançamento da linha Galaxy S que impulsiona o setor de experiência mobile (MX).

A marca anunciou recentemente a série Galaxy S24, com o conjunto de soluções Galaxy AI que chegará aos dobráveis da empresa por meio de atualizações de software.

Mesmo assim, o mercado de smartphones ainda mostra grandes desafios a serem enfrentados, com uma queda de 7% nas vendas e 20% nos lucros em relação ao período anterior.

Para o ano de 2024, a sul-coreana espera um aumento gradual na demanda por semicondutores, ao mesmo tempo que a empresa pretende manter o desenvolvimento de plataformas de 2 nanômetros para eletrônicos.

Já a parte de telas deve focar em mercados como o de smartphones e IT/automóveis. A marca pretende reduzir perdas causadas pela demanda fraca em painéis maiores, por meio da expansão da base de consumidores e do lançamento de novos monitores QD-OLED.

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