1º de Maio: Dia do Trabalhador no Rio terá festival de música e cultura contra escala 6×1

Nesta quinta-feira (1º), o Dia do Trabalhador será marcado por manifestações em todo país por melhores condições de trabalho e renda. A redução da jornada sem perdas salariais e o fim da escala 6×1 estão entre as pautas principais dos trabalhadores. No Rio de Janeiro, centrais sindicais e movimentos sociais populares ocupam a Cinelândia a partir das 14h.

O ato político terá atrações musicais e culturais como parte da programação na capital carioca. Estão previstas apresentações de charme, samba, rap, hip hop e funk que vão dividir o palco com as intervenções políticas. O Festival Vida Além do Trabalho (VAT) faz referência ao movimento que popularizou o debate sobre a jornada na qual se trabalham seis dias para folgar apenas um.

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Segundo a organização, o festival busca fortalecer a relação entre cultura e política no 1º de Maio, além de garantir um ato representativo das lutas da classe trabalhadora e proporcionar um momento de lazer com artistas diversos.  

Para o deputado federal Chico Alencar (Psol), o 1º de Maio, também conhecido como Dia Internacional dos Trabalhadores ou Dia da Classe Operária, é uma data para defender os “direitos de quem realmente cria riqueza: o trabalho humano, suor do nosso rosto, o direito ao nosso pão”.

Também nas redes sociais, a deputada estadual Marina do MST (PT) fez uma defesa da vida acima do lucro. “Chega de jornadas exaustivas e vidas sacrificadas pelo lucro! É dia de reafirmar nossos direitos e exigir condições dignas de trabalho!”, escreveu.

Além da escala 6×1, a justiça tributária está entre as pautas prioritárias da manifestação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o projeto de lei para isentar do Imposto de Renda (IR) trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês. A proposta, no entanto, ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.

“Quem ganha mais de R$ 50 mil deve pagar mais impostos para quem recebe até 5 mil não pagar Imposto de Renda!”, defende a convocatória para o ato no Rio sobre compensação por meio de uma alíquota mínima de até 10% de IR a ser cobrada de quem ganha mais de R$ 600 mil por ano.

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