O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira (29) que a indicação do Comitê de Política Monetária (Copom) dada em março de que seria necessário um novo aumento da taxa básica de juros em maio segue vigente.
A informação foi divulgada durante entrevista coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024.
“Na visão do BC e todos diretores, a comunicação anterior [de março] passou muito bem para esses 40 dias e segue vigente. Estamos respondendo a uma dinâmica de inflação desafiadora, o que justifica a extensão do ciclo [de alta dos juros] (…) A intenção foi dizer que está valendo tudo o que foi colocado na comunicação anterior. Vamos colocar a taxa de juros no patamar que for restritivo o suficiente e no patamar necessário para cumprir a meta [de inflação]”, declarou Galípolo, a jornalistas.
Em março, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa básica de juros da economia para 14,25%. Trata-se de um patamar semelhante ao registrado durante o governo Dilma, em 2015 e 2016.
Ao mesmo tempo, o BC também indicou que realizará em maio, na próxima reunião do Copom, um novo aumento na taxa Selic, mas em menor intensidade (abaixo de um ponto percentual).
O Banco Central tem reiterado que uma desaceleração do nível de atividade é necessária para reduzir a inflação, e trazê-la de volta para as metas.
No relatório de política monetária, divulgado em março, a instituição informou que o chamado “hiato do produto” segue positivo. Isso quer dizer que a economia continua operando acima do seu potencial de crescimento sem pressão sobre a inflação.
A informação foi divulgada durante entrevista coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024.
“Na visão do BC e todos diretores, a comunicação anterior [de março] passou muito bem para esses 40 dias e segue vigente. Estamos respondendo a uma dinâmica de inflação desafiadora, o que justifica a extensão do ciclo [de alta dos juros] (…) A intenção foi dizer que está valendo tudo o que foi colocado na comunicação anterior. Vamos colocar a taxa de juros no patamar que for restritivo o suficiente e no patamar necessário para cumprir a meta [de inflação]”, declarou Galípolo, a jornalistas.
Em março, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa básica de juros da economia para 14,25%. Trata-se de um patamar semelhante ao registrado durante o governo Dilma, em 2015 e 2016.
Ao mesmo tempo, o BC também indicou que realizará em maio, na próxima reunião do Copom, um novo aumento na taxa Selic, mas em menor intensidade (abaixo de um ponto percentual).
O Banco Central tem reiterado que uma desaceleração do nível de atividade é necessária para reduzir a inflação, e trazê-la de volta para as metas.
No relatório de política monetária, divulgado em março, a instituição informou que o chamado “hiato do produto” segue positivo. Isso quer dizer que a economia continua operando acima do seu potencial de crescimento sem pressão sobre a inflação.