
Spoiler: cenário que o ator escolheu não foi de ‘Vale Tudo’. Faria completa 60 anos de carreira em 2025. ‘A banana me persegue até hoje’: Reginaldo Faria lembra cena icônica de ‘Vale Tudo’
O último capítulo de “Vale Tudo”, que foi ao ar em 6 de janeiro de 1989, foi cheio de surpresas e momentos marcantes. Um dos mais memoráveis foi quando Marco Aurélio, vivido por Reginaldo Faria, deu uma “banana” para o Brasil enquanto fugia do país com Leila, personagem de Cassia Kis — e assassina de Odete Roitman.
“A banana me persegue até hoje!”, brincou Reginaldo Faria, em entrevista ao “Expedição Rio” deste sábado (26).
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O “Expedição Rio”, programa que desbrava o território fluminense e mostra lugares que muito carioca não conhece, chega à 5ª temporada pegando carona nos 60 anos da TV Globo, revisitando cenários de produções históricas.
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Reginaldo Faria no Expedição Rio
Reprodução/TV Globo
Cena da banana no final de ‘Vale Tudo’
Reprodução/TV Globo
No papo com Alexandre Henderson e Daniella Dias, Reginaldo contou um pouco dos 60 anos de carreira e do peso da cena da banana.
“O Marco Aurélio era um personagem comum dentro daquele ambiente corrupto. Para grande surpresa, quando eu saía pelas ruas, as pessoas me aplaudiam e me pediam autógrafo. Naquela época, não tinha selfie, mas tinha o autógrafo”, lembrou.
Faria destaca como a cena se tornou um símbolo de resistência e indignação popular. “Eu comecei a entender que essas pessoas estavam aplaudindo aquele camarada que deu uma banana por um processo político totalmente corrupto”, definiu.
“Eu não sei quantas bananas eu já dei nessas entrevistas. Talvez um cacho ou talvez uma bananeira, não sei, e não fica madura, né? Não fica”, riu.
Reginaldo Faria e Betty Faria em ‘Água Viva’, de 1980
Reprodução/TV Globo
O “Expedição” quis saber de Faria qual seu set favorito. E não foi de “Vale Tudo”.
“Eu acho que o guardadinho no coração foi ‘Água Viva’, de 1980, quando a gente ia para alto-mar. A minha primeira impressão dessa novela foi que a gente ia ter uma felicidade infinita, porque a gente saía tipo 6h dali da Urca e ia para alto-mar, viajava 3 horas até chegar ao local da pesca. Esses momentos para mim foram muito mágicos, sublimes”, descreveu.
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Ele também mencionou os desafios das gravações no mar. “Ao mesmo tempo, vem uma outra coisa que também me deixava muito temeroso, porque a gente passava muito mal naquele iate!”, brincou.
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Expedição Rio