Produção animal cresce no Espírito Santo em 2024, com destaque para carne e ovos

Agropecuária em alta: produção de ovos bateu recorde histórico no ano passado. Crédito: Divulgação

A produção animal no Espírito Santo registrou crescimento em 2024, conforme aponta o mais recente relatório da Secretaria da Agricultura (Seag). O levantamento anual, elaborado pela Gerência de Dados e Análises (GDN/Seag), reúne informações dos setores de abate de animais, produção de leite e de ovos, revelando um cenário positivo para o estado.

Apesar do desempenho geral favorável, o estudo também indica uma queda pontual na produção leiteira, influenciada por fatores econômicos e ambientais ao longo do período analisado.

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Produção animal no ES vai bem, mas leite enfrenta queda

O setor de abate registrou números expressivos. O Espírito Santo atingiu a marca de 55,2 milhões de aves abatidas, resultando em 135,4 mil toneladas de carne — volume superior às 128,8 mil toneladas registradas em 2023. O preço médio pago ao produtor variou entre R$ 5,29 e R$ 6,20 por quilo, demonstrando relativa estabilidade e boas condições comerciais.

No abate de bovinos, foram contabilizados 310,2 mil animais, totalizando 76,7 mil toneladas de carne. O valor médio da arroba oscilou entre R$ 190,94 e R$ 264,02, refletindo as variações do mercado regional.

Já a suinocultura alcançou o abate de 330,4 mil suínos, com uma produção total de 32,3 mil toneladas de carne. Os preços pagos aos produtores variaram de R$ 108,55 a R$ 168,58 por arroba, evidenciando valorização do produto no mercado estadual.

Produção de ovos e leite no Espírito Santo

O Espírito Santo segue entre os maiores produtores de ovos do Brasil, ocupando a quarta posição no ranking nacional. Em 2024, foram produzidas 374,4 milhões de dúzias de ovos, um crescimento expressivo em relação às 338,8 milhões de dúzias do ano anterior. Os preços pagos aos produtores variaram entre R$ 4,26 e R$ 6,83 por dúzia, garantindo estabilidade e boa rentabilidade ao setor.

Ao contrário dos demais setores, a produção de leite apresentou retração em 2024, caindo de 252,3 milhões de litros registrados no ano anterior. A queda é atribuída a fatores climáticos adversos e à pressão econômica enfrentada por produtores durante o período.

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