Mogi-Bertioga é liberada após seis dias de interdição


Governo do Estado liberou rodovia no final da tarde desta terça-feira. Estrada foi interditada no dia 25 de janeiro depois de um deslizamento de terra na altura do km 84. Mogi-Bertioga foi liberada no final da tarde desta terça-feira
Paula Moreira/TV Diário
A Rodovia Mogi-Bertioga foi liberada para o trânsito no final da tarde desta terça-feira (30). A informação foi divulgada pelo governo do Estado de São Paulo. Nesta terça-feira completou seis dias da interdição na rodovia.
A rodovia, que tem início em Mogi das Cruzes, é uma das principais ligações de São Paulo com o Litoral.
A rodovia estava interditada desde 25 de janeiro devido a um deslizamento de pedras do talude na altura do km 84 da rodovia. A interdição aconteceu entre o km 77 e o km 98.
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O governo do Estado de São Paulo informou que durante a interdição diversos serviços foram realizados no trecho, como implosões de rochas. E que nos próximos dias, devido aos serviços que serão realizados, outras implosões serão necessárias. Até esta terça-feira foram retirados do local cerca de 800 metros cúbicos de materiais, principalmente pedras que deslizaram do talude.
Durante interidção DER fez a retirada de pedra e terra na Mogi-Bertioga
Reprodução/TV Diário
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), nesta terça-feira equipes realizaram serviços de remoção de materiais com apoio de escavadeira hidráulica; roçada e limpeza do material no talude, com rapel; jateamento, limpeza, lavagem da pista e renovação da sinalização horizontal. Também foram instaladas estruturas de concreto (malotes) para conter o impacto de pedras.
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O DER destacou que durante a interdição foram realizaram serviços de remoção de terra, poda de árvores e retirada de pedras que se desprenderam do talude. Também foram retiradas pedras com risco de queda que estavam presas no talude e feita a limpeza geral. Também foi feita a fragmentação de rochas com rompedor, jateamento em pedras soltas no topo do deslizamento e ⁠vistoria geotécnica.
O DER informa que a maior pedra implodida possuía aproximadamente 10 metros de comprimento; 3 metros de largura e 3 metros de altura. Além dessa implosão, foi necessário realizar outras três implosões de pedras menores de dimensões não especificadas.
Medidas preventivas
Nesta época do ano, o DER intensifica o monitoramento das encostas às margens das rodovias sob a gestão estadual. O objetivo é identificar eventuais riscos aos usuários e tomar as medidas corretivas necessárias para evitar acidentes e interferências ao tráfego.
Para ampliar o controle nas operações, a equipe técnica do DER dispõe de um cadastro detalhado dos pontos de erosão, o que permite acompanhar de perto os locais com maior risco de ruptura.
O DER também realiza medidas preventivas durante os serviços rotineiros de conservação, envolvendo a limpeza dos sistemas de drenagem e desobstrução das linhas de tubo de escoamento das águas pluviais.
Os profissionais das Unidades Básicas de Atendimento realizam ainda inspeções nos trechos considerados críticos, 24 horas ao dia, para intervenções imediatas, quando necessárias.
O DER também finaliza os estudos para a implementação de soluções de engenharia em 94 pontos considerados mais complexos.
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