Mocidade Amazonense promete casar Lampião e Maria Bonita durante o desfile na passarela santista


Escola de Vicente de Carvalho exaltará a tradição e cultura do Nordeste brasileiro. A Mocidade Amazonense será a terceira do Grupo Especial a desfilar no segundo dia dos desfiles.
Reprodução/TV Tribuna
A união de Lampião e Maria Bonita será representada no desfile da Mocidade Amazonense no Carnaval de Santos 2024, no litoral de São Paulo. Com o samba-enredo ‘Um dia pra lá de arretado!’ a agremiação contará uma das histórias de amor mais famosas do Brasil.
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A letra foi composta por Lello Garoto, Ademir Poeta, Caraúba, Fernando Negrão, Gustavo Santos, Joãozinho Oliveira, Edirley Fernandes, Lúcio Nunes e Toninho 44.
Com mais de mil componentes divididos em treze alas, a escola de samba de Vicente de Carvalho será a terceira do Grupo Especial a desfilar na Passarela Dráuzio da Cruz no sábado (3).
Uma cerimônia que nunca ocorreu
O presidente da Mocidade Amazonense, Leonardo Teixeira, conhecido como Dinho, conta que Lampião e Maria Bonita não tiveram uma cerimônia de casamento, mas garantiu que a Mocidade Amazonense vai promover esse enlace.
“Esse dia não existiu e queríamos transformá-lo em realidade. A ‘cerimônia’ contará com a benção de Padre Cícero e música de Luiz Gonzaga, que também tocará na ‘festa’. A princípio, procuramos seguir as características da Mocidade Amazonense, que tem muito forte o lúdico em sua essência.”
A escola
Nome: Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mocidade Amazonense
Fundação: 25 de dezembro de 1972
Bairro: Vicente de Carvalho
Melhor Colocação: Campeã do Grupo Especial em 1992 e 2009.
Componentes: 1.100
Alas: 13
Alegorias: 3 carros alegóricos
Conheça o samba-enredo:
Amor cangaceiro, “danado de bão”
Maria Bonita e Lampião
Eita “feitiço” que arrepia essa gente
Arrasta-pé, Mocidade Amazonense!
Um dia pra lá de arretado…
“Ô diacho”, é rebuliço no sertão
Desde cedo, tem buxixo e correria
“Arre égua”, quem diria…
O temido capitão vai se casar!
Ê Maria, a flor mais bela
Que brotou do chão rachado
É paixão que faz até chover
E o coração do cabra macho estremecer!
Bate o sino na capela
Asa Branca a tocar,
Virgulino, todo prosa,
Se ajeita no altar…
Padim Ciço abençoou
E o povo aplaudiu:
Aquele beijo cangaço nunca viu!
Depois do “sim” virou festança,
Meu Deus do céu, que comilança!
“Anarriê” pra ninguém ficar parado
No baião e no xavado, até o dia clarear!
Das mãos de Vitalino
O retrato nordestino
Se perguntar: como é que foi o fim?
Vixe, Maria, eu só sei que foi assim!
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