As palavras mais repetidas por pessoas com menor inteligência, segundo análise de IA

As palavras mais repetidas por pessoas com menor inteligência, segundo análise de IA

Em um estudo recente que analisou milhares de conversas e textos, algoritmos treinados para identificar padrões linguísticos destacaram expressões cotidianas que aparecem com mais frequência entre pessoas com desempenho cognitivo considerado inferior. O curioso é que não se trata de palavras complexas ou específicas, mas de termos simples que, quando usados em excesso, podem indicar limitações na comunicação.

1. O Mistério da “Coisa”

A palavra “coisa” lidera a lista. A IA apontou que seu uso constante muitas vezes substitui descrições precisas. Por exemplo, em vez de dizer “preciso consertar a maçaneta da porta”, alguém pode optar por “preciso consertar aquela coisa da porta”. Esse hábito revela uma tendência a evitar detalhes, o que pode comprometer a clareza das ideias. Segundo os dados, quem recorre frequentemente a termos genéricos como esse demonstra menor habilidade para articular pensamentos complexos.

2. A Armadilha do “É Óbvio”

Frases como “é óbvio” ou “todo mundo sabe” foram outro destaque. A inteligência artificial interpretou essas expressões como tentativas de encerrar discussões sem oferecer explicações sólidas. Em vez de elaborar um argumento, o falante usa uma afirmação categórica para mascarar inseguranças ou falta de conhecimento sobre o tema. Em grupos de debate online, por exemplo, esse padrão foi mais comum em participantes que evitavam aprofundar conversas.

3. O “Sempre” que Não Sempre é Verdade

O uso excessivo de “sempre” também chamou a atenção. Quando alguém diz “você sempre faz isso” ou “isso nunca dá certo”, está generalizando situações, o que pode indicar uma visão rígida da realidade. A IA associou esse comportamento a dificuldades em adaptar perspectivas ou considerar nuances – traços que, segundo os modelos de análise, estão ligados a formas menos flexíveis de raciocínio.

4. O “Eu” que Domina a Conversa

Quem centraliza o discurso em si mesmo, usando repetidamente “eu”, “meu” ou “minha”, pode estar revelando mais do que egocentrismo. Os algoritmos relacionaram essa característica a uma inteligência emocional menos desenvolvida, já que a dificuldade em reconhecer outras perspectivas limita a capacidade de diálogo e empatia. Em discussões em redes sociais, por exemplo, perfis com alto uso da primeira pessoa singular tenderam a ignorar argumentos alheios com mais frequência.

5. Quando os Insultos Substituem Argumentos

Embora muitas culturas normalizem insultos no dia a dia, a IA os identificou como um sinal de pobreza linguística. Xingamentos como “idiota” ou “incompetente” muitas vezes ocupam o lugar de críticas construtivas. Em fóruns online, usuários que recorriam a esse tipo de vocabulário mostraram menor capacidade de elaborar respostas baseadas em fatos ou lógica.

Como Transformar a Forma de se Comunicar

Identificar esses padrões é apenas o começo. O estudo também aponta caminhos para melhorar a comunicação, tornando-a mais clara e eficaz. Confira algumas estratégias práticas:

Descubra Suas Muletas

Todo mundo tem palavras ou sons que repete sem perceber – como “tipo”, “né”, “então” ou até pausas preenchidas por “ahn…”. Gravar conversas ou pedir feedback a amigos ajuda a identificar esses vícios. Uma dica é substituí-los por silêncios breves, que dão tempo para organizar as ideias.

Silêncio Não É Inimigo

Ao contrário do que muitos pensam, falar sem parar não é sinal de domínio do assunto. Fazer pausas estratégicas evita a repetição de termos vagos e permite que o ouvinte absorva o conteúdo. Experimente respirar fundo antes de responder a uma pergunta complexa, por exemplo.

Conectores que Dão Fluidez

Palavras como “por outro lado”, “em contrapartida” ou “além disso” funcionam como pontes entre as ideias. Elas evitam frases soltas e mantêm o ritmo da conversa. Em apresentações públicas, por exemplo, esses recursos são essenciais para guiar a atenção do público.

Foco no Essencial

Desviar do assunto principal muitas vezes leva ao uso de expressões genéricas. Se perceber que está perdendo o fio da meada, pare por dois segundos, respire e retome o ponto central. Em reuniões de trabalho, anotar tópicos-chave antes de falar pode ajudar a manter a objetividade.

Erros São Oportunidades

Trocar uma palavra ou esquecer um dado importante não precisa ser motivo de nervosismo. Em vez de tentar disfarçar com “o que eu quis dizer…” ou “você me entende”, assuma o erro naturalmente. Essa postura transmite confiança e autenticidade.

Aprenda com Quem Sabe

Observe como comunicadores experientes estruturam suas falas – seja em podcasts, palestras ou até em séries de TV. Preste atenção em como eles variam o vocabulário, controlam o ritmo e usam exemplos para ilustrar ideias.

Leitura: Um Treino Invisível

Ler diferentes gêneros – de notícias a romances – expõe o cérebro a novas estruturas de frases e palavras. Um exercício simples é anotar termos desconhecidos durante a leitura e pesquisar seus significados. Com o tempo, esse repertório extra aparece naturalmente nas conversas.

O Impacto das Escolhas Linguísticas

A forma como nos expressamos não apenas reflete nossa mente, mas também molda como somos percebidos. Um vocabulário diversificado, por exemplo, pode aumentar a credibilidade em debates profissionais, enquanto o excesso de generalizações ou insultos tende a gerar desconfiança. A boa notícia é que, com prática e atenção, é possível transformar hábitos linguísticos – e quem sabe até aprimorar habilidades cognitivas no processo.

Enquanto a inteligência artificial continua a desvendar esses mistérios, cada um de nós tem a chance de olhar para suas próprias palavras com um novo nível de consciência. E talvez, no futuro, ajustes simples na comunicação possam abrir portas para conexões mais profundas e ideias mais claras.

Esse As palavras mais repetidas por pessoas com menor inteligência, segundo análise de IA foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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