Social commerce deve ultrapassar US$ 1 bilhão em receitas em 2025

A venda de produtos e serviços por meio das redes sociais, conhecida no marketing como social commerce, vem ganhando espaço com o avanço da digitalização e apresenta projeções otimistas para os próximos anos.
Atualmente, esse mercado está avaliado em cerca de US$ 1,6 bilhão. A expectativa é de que ele cresça, em média, 15,47% ao ano até 2034, chegando a US$ 5,8 bilhões.
Com cada vez mais pessoas presentes no ambiente digital, o cenário para o social commerce é considerado favorável. Além disso, novos recursos, como o atendimento personalizado, vêm atraindo consumidores e fortalecendo essa forma de comércio.
Brasil lidera compras por redes sociais na América Latina
Em 2024, o Brasil se consolidou como o país da América Latina que mais realiza compras por redes sociais, como TikTok e Instagram. De acordo com dados da Hootsuite, 51,3% dos consumidores brasileiros afirmam que devem comprar algo dessa forma.
Segundo pesquisas da Hostinger,  São Paulo se destaca em primeiro lugar no ranking dos estados com mais consumidores via social commerce nos últimos doze meses, seguido do Ceará, Paraná e Rio de Janeiro.
O estudo também aponta que 75% dos clientes já adquiriram produtos após visualizá-los em publicações nas redes sociais. Ou seja, além das vendas diretas, essas plataformas se tornaram canais importantes de divulgação.
Somente no Instagram, por exemplo, existem mais de 130 milhões de usuários brasileiros. Com esse alcance, as marcas têm incluído as redes sociais de forma mais estratégica nas ações de marketing.
Parcerias com influenciadores ganham força no Brasil
No país, uma prática já consolidada é a colaboração entre marcas e influenciadores. O número de criadores de conteúdo de pequeno e médio porte cresce de forma acelerada e já representa 80% desse segmento.
Um estudo realizado pela Tunad em parceria com a Macfor mostra o impacto dessas parcerias na visibilidade das marcas. A Monange, por exemplo, obteve 17% a mais de engajamento ao colaborar com a influenciadora Laíris Trindade.
A Natura também registrou bons resultados: um único post feito com o criador Lucas Silvestre, com temática de Halloween, gerou um aumento de 5% no engajamento.
Para negócios menores, criadores de nicho são alternativas viáveis, principalmente diante dos valores cobrados por grandes nomes. Influenciadores como Virginia Fonseca e Jade Picon, por exemplo, podem cobrar até R$ 300 mil por publicação.
Tendências para 2025 e o futuro do social commerce
A expectativa para 2025 é de que o social commerce continue crescendo, com o apoio de novas tecnologias que tornam esse canal de vendas mais atraente e funcional.
Entre as principais tendências apontadas por especialistas, estão:
Comunidades de compra: grupos de consumidores que compartilham experiências, avaliam produtos e criam vínculos com marcas, o que contribui para decisões mais seguras.
Inteligência artificial para personalização: ferramentas baseadas em IA estão tornando as lojas online mais adaptáveis, com vitrines, ofertas e recomendações ajustadas ao perfil de cada usuário.
Estratégias omnicanal: a integração entre loja física, site, redes sociais e aplicativos permite ao consumidor iniciar a jornada em um canal e finalizar em outro, com consistência no atendimento.
Realidade aumentada: essa tecnologia permite que o cliente teste produtos de forma virtual, como experimentar roupas ou visualizar móveis em casa, reduzindo dúvidas e devoluções.
Acessibilidade: investir em sites e aplicativos acessíveis tem ganhado espaço no e-commerce. Plataformas como a Hostinger Horizons, por exemplo, adotam um design funcional com recursos que facilitam a navegação.
Sustentabilidade e ética: o consumidor está cada vez mais atento aos impactos ambientais e sociais das marcas. Empresas com práticas transparentes tendem a conquistar mais fidelidade.
Beleza inclusiva: nos setores de vestuário e cosméticos, cresce a presença de produtos para diferentes tons de pele, texturas de cabelo e necessidades específicas, promovendo a valorização da diversidade.
Essas tendências devem moldar a evolução do social commerce nos próximos anos. Para manter relevância e atender às expectativas do público, as marcas precisam estar atentas a esse novo comportamento de consumo.
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