
A freira Geneviève Jeanningros, de 81 anos, quebrou o protocolo do velório do papa Francisco e foi uma das primeiras pessoas a prestar uma última homenagem ao pontífice nesta quarta-feira (23), na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Conhecida por sua relação próxima com Francisco, ela chegou ao local antes mesmo da abertura ao público, em um momento reservado a membros da Cúria Romana e cardeais. Seguranças liberaram o acesso dela próximo ao caixão.
LEIA TAMBÉM:
Cardeal condenado por desviar verba, cria polêmica e quer participar do conclave
Corpo do papa Francisco é velado na Basílica de São Pedro
“Acredita que posso fazer?”, perguntou papa a enfermeiro; como foram as últimas horas de Francisco
De acordo com o protocolo do velório, somente os cardeais, bispos e funcionários do Vaticano poderiam se despedir do papa.
Integrante da Congregação das Pequenas Irmãs de Jesus, a freira foi fotografada emocionada diante do caixão de Jorge Bergoglio. Ela levava uma mochila nas costas e permaneceu em oração por alguns minutos.
VEJA O MOMENTO:
Geneviève é reconhecida por sua atuação junto à comunidade transexual em Roma, onde lidera um projeto de acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade.
A religiosa tem uma longa história de proximidade com Francisco e, ao longo dos últimos anos, organizou encontros entre grupos de mulheres transexuais e o pontífice durante audiências gerais no Vaticano.
Em 2022, após um desses encontros, ela destacou a sensibilidade do Papa com os desafios enfrentados por essa população.
A religiosa também carrega uma história marcada pela dor: é sobrinha de Léonie Duquet, freira sequestrada e morta durante a ditadura militar na Argentina.
*Com informações do Terra