‘Inverno Amazônico’: chuvas devem continuar nos próximos dias no Pará, alerta Semas


Previsão meteorológica para o Pará indica céu nublado e chuvas na terça-feira (23). Previsão de chuva no Pará.
Reprodução / Agência Pará
O Núcleo de Monitoramento Hidrometeorológico, da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), prevê que as chuvas devem continuar nos próximos dias, com destaque para a Grande Belém e as regiões Nordeste e do Marajó.
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“As chuvas devem ocorrer principalmente nos períodos da tarde e noite, podendo ficar intensas em alguns momentos”, informa Antonio Sousa, coordenador do Núcleo de Monitoramento Hidrometeorológico.
A previsão é de chuvas com volumes consideráveis, em função da reativação dos sistemas meteorológicos presentes na região e possível formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).
As chuvas também podem ocorrer em todo o sul e sudeste do Estado, com destaque para os municípios de Xinguara, Marabá e Parauapebas, e ainda Altamira, no Oeste.
Previsão de tempo chuvoso
Para esta terça-feira (23), a configuração atmosférica continua favorável para eventos chuvosos devido ao posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).
As chuvas tendem a ocorrer em praticamente todo o território paraense, com destaque para a faixa sudeste e sudoeste, e também para o norte do Marajó, onde são esperados eventos mais significativos.
Condições oceânicas
As águas mais quentes na porção sul do Atlântico aumentaram o transporte de umidade do oceano para o continente e o volume de chuvas.
Algumas partes do Pará já estão com chuvas acima do normal, como Belém. No período de 1º a 21 de janeiro, a capital registrou 485,20 milímetros de chuva, o que representa um aumento de 23% em relação à média histórica.
Salvaterra, no Marajó, é o município com maior volume de precipitação neste período, com 567,20 milímetros, 41% a mais do que a média registrada entre 1991 e 2020.
O período chuvoso 2023/2024 ainda está sob influência das condições anômalas registradas nas águas superficiais dos oceanos Pacífico (El Niño) e Atlântico.
Essas condições alteram as circulações dos ventos na Amazônica, mudando assim o comportamento do período chuvoso.
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