Papa Francisco era apaixonado por futebol e botou Pelé acima de Maradona

Papa Francisco com a camisa do San Lorenzo
Papa Francisco com a camisa do San Lorenzo (Foto: Reprodução)

O papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, era um apaixonado por futebol. Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, era torcedor declarado do San Lorenzo, equipe de Buenos Aires, na Argentina, cidade onde nasceu e foi arcebispo.

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Na cidade de Buenos Aires, sete dígitos são especiais para o San Lorenzo e seus torcedores: 88235N-0, número da carteira de sócio de Bergoglio, quando ainda nem sonhava em ser papa. Nascido e criado no bairro de Flores, onde se encontra a sede do San Lorenzo atualmente, Francisco tem seu rosto pintado ao redor dos muros que cercam o estádio.

“O futebol é um fenômeno global capaz de envolver um grande número de pessoas, suscitando emoções e sentimentos coletivos”, disse o papa Francisco, em 2018.

Francisco nasceu e cresceu no bairro de Flores, em Buenos Aires, local onde San Lorenzo tem a sede atual. O pai dele, Mario Giuseppe, era italiano e mudou-se para a Argentina e chegou a jogar pelo time de basquete do clube.

Bergoglio chegou a dizer que não deixou de ir a nenhuma partida da campanha do título argentino de 1946, quando tinha apenas 10 anos.

Nesta segunda-feira, o San Lorenzo postou um vídeo em homenagem ao papa Francisco.

“De Mario Jorge Bergoglio a Francisco, houve algo que jamais mudou: seu amor pelo Ciclón (apelido do clube). Envolvido em dor profunda, do San Lorenzo hoje dizemos adeus a Francisco: adeus, obrigado e até sempre! Estaremos juntos pela eternidade!”, disse o clube, na nota postada nesta segunda-feira.

Pelé acima de Maradona e Messi

Em entrevista à emissora italiana Rai em novembro de 2023, o papa Francisco surpreendeu ao responder sobre qual jogador preferia entre os argentinos Messi e Maradona.

O pontífice fez breves elogios aos compatriotas, que levaram seu país aos títulos mundiais de 1986 e 2022, mas escolheu um brasileiro: Pelé.

(Entre Messi e Maradona), direi um terceiro: Pelé. São os três que eu acompanhei”, afirmou Francisco.

Francisco, então, fez uma reflexão sobre como atletas lidam com o pós-carreira e com todas as bajulações que recebem após se tornarem famosos.

 “Entre estes três, o grande cavalheiro é Pelé. Um homem de um coração… Eu falei com o Pelé, certa vez o encontrei em um voo quando estava em Buenos Aires e nos falamos. Era um homem de uma humanidade muito grande”, relatou o pontífice.

(*) Com informações do Estadão Conteúdo.

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