

Sintomas iniciais da doença são fáceis de confundir com outras questões, como envelhecimento natural – Foto: Freepik/ND
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência e afeta mais de 1,2 milhão de pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. O primeiro sintoma é a perda de memória recente, esquecimentos “comuns” que torna a doença quase impossível de diagnosticar na fase inicial.
De acordo com o médico Gerson Luis Medina Prado, o avanço do Alzheimer acontece ao longo de vários anos.
Tempo em que os sintomas iniciais podem ser confundidos com o envelhecimento natural ou outras condições de saúde.
Os primeiros sintomas da doença
Nos estágios iniciais, é comum o paciente esquecer conversas recentes, datas importantes e nomes de pessoas próximas.
Também podem surgir dificuldades para tomar decisões, encontrar palavras durante uma conversa e manter o interesse em atividades que antes eram prazerosas.
Mudanças de humor também podem ocorrer com mais frequência.

Confusão e mudanças de humor estão entre os primeiros sintomas da doença – Foto: Freepik/ND
“Às vezes, eles podem ser confundidos com sintomas de outras condições ou podem inicialmente ser atribuídos ao envelhecimento”, explica o médico.
A diferença entre esquecimentos comuns e os provocados pelo Alzheimer está na persistência e na progressão dos sintomas.
Esquecer um nome ou um compromisso de vez em quando é normal. No entanto, quando a perda de memória se torna frequente e começa a afetar a rotina, é um sinal de alerta.
Principais sinais do Alzheimer em fase inicial incluem:
- Esquecer eventos ou conversas recentes;
- Dificuldade para lembrar nomes, palavras ou lugares;
- Perder objetos com frequência, como chaves ou celular;
- Tomar decisões com mais dificuldade;
- Desinteresse por atividades antes prazerosas;
- Alterações no humor e no comportamento.

O importante é procurar orientação médica o quanto antes – Foto: Reprodução/ND
O que fazer?
Caso você note esses sinais em si mesmo ou em alguém próximo, a recomendação é procurar orientação médica o quanto antes.
O diagnóstico precoce é importante para planejar o tratamento e oferecer mais qualidade de vida ao paciente.
É importante lembrar que nem toda perda de memória está relacionada ao Alzheimer.
Estresse, depressão, efeitos colaterais de medicamentos e outros problemas de saúde também podem afetar a memória e o raciocínio.
Por isso, a avaliação médica é essencial para um diagnóstico correto.