
O Hospital Sírio-Libanês, uma das instituições de saúde mais renomadas do país, acaba de contratar Alex Julian como Chief Information Officer (CIO) da instituição. Com mais de 20 anos de experiência em tecnologia da informação, ele acumula uma trajetória sólida no setor, tendo atuado nos últimos três anos como CIO da capixaba Kora Saúde.
“Saúde sem tecnologia não existe mais”, afirma Alex Julian
Durante sua passagem pela Kora, Alex foi responsável pela criação e consolidação de um blueprint (ferramenta visual que permite mapear processos e interações de um serviço ou produto) de tecnologia, garantindo conectividade eficaz entre sistemas assistenciais interoperáveis e de backoffice, além de definir e executar uma estratégia robusta de infraestrutura em nuvem para otimizar as operações da empresa.
“Foram três anos nessa empresa, que é referência no Espírito Santo, onde tive a oportunidade de estruturar sistemas de segurança da informação, infraestrutura e dados, colocando tanto a tecnologia quanto os serviços que a área de tecnologia presta para a organização em um outro patamar. A Kora se consolidou como uma empresa dominante, não só em terras capixabas, mas nos demais mercados em que atua”, afirma o executivo.
Além da estruturação de sistemas assistenciais e corporativos, ele relembra um dos projetos mais marcantes durante o período: o desenvolvimento do Ziggy AI!, um robô de convivência que percorreu as alas pediátricas dos hospitais capixabas, levando acolhimento às crianças internadas — iniciativa que, segundo o executivo, uniu tecnologia, inovação e cuidado de forma humanizada.
Alex afirma que a tecnologia já é peça central na estratégia das organizações de saúde e defende que sua aplicação precisa ir além do suporte técnico, assumindo um papel estratégico e orientado ao negócio.
“Saúde sem tecnologia não existe mais. O nosso papel, hoje, é facilitar o cuidado, apoiar o corpo clínico com dados para engajar os pacientes e buscar eficiência no uso dos recursos. A tecnologia não pode ser um prestador de serviço do hospital, tem que ser uma área que gera negócio e que seja um facilitador entre o negócio e o paciente”, completa.
Mesmo em fase de transição no novo cargo, o executivo adianta que seu foco seguirá sendo o mesmo: aliar inovação à eficiência e, sobretudo, ao cuidado com o paciente.