
O delegado Alisson Carvalho, adjunto da Delegacia de Homicídios, segue investigando um homicídio que ocorreu na segunda-feira (14) na na Rua Georgina Erisman, Centro de Feira de Santana, próximo a rodoviária. A vítima, Gean Tarcysio Pereira Santana, tinha 39 anos. Já o autor dos disparos, que está preso, foi identificado como um guarda municipal, lotado em Salvador. Segundo o delegado, testemunhas estão sendo ouvidas e uma briga entre vítima e autor, por causa de um celular penhorado, foi a motivação do crime.

“Foi ouvida uma testemunha, que foi a viúva da vítima, que relatou que vítima, autor e mais três pessoas estavam em um estacionamento próximo à rodoviária. Com isso, a vítima cobrou do guarda municipal uma quantia, mas ele estava sem o dinheiro e então realizou um pix para a conta de uma terceira pessoa. Como a vítima não conseguiu obter esse dinheiro, em algum momento eles entraram em acordo e o celular do autor foi deixado como garantia. Depois, esse telefone tocou no bolso da vítima, o autor dos disparos foi pegar para atender, a vítima se assustou e eles entraram em luta corporal. O autor sacou uma arma de fogo e efetuou o disparo”, relatou o delegado.
Investigação do Homicídio em Feira de Santana
De acordo com Alisson Carvalho, o autor do crime permaneceu em silêncio durante o depoimento, mas o delegado destaca que a polícia tem outros elementos que demonstram com clareza tudo que aconteceu.
“O autor desse homicídio encontra-se preso à disposição da justiça. Foi instaurado o inquérito policial por meio do auto de prisão em flagrante, agora temos um prazo de 10 dias para concluir o inquérito e em razão disso, estamos realizando a instrução do inquérito policial com a juntada dos laudos, ouvindo testemunhas e a busca por outras provas, entre elas, a tentativa de obter algumas imagens. Ele já realizou exame de corpo delito e encontra-se a disposição da vara do júri de Feira de Santana”, disse.
O delegado afirmou ainda que a Polícia Civil está robustecendo ainda mais o inquérito policial e que os prazos serão respeitados. “Acredito que até quarta ou quinta já estaremos relatando o inquérito e remetendo para justiça para passar pelo crivo do Ministério Público e se tornar uma eventual ação penal”.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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