O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, expressou preocupações sobre o avanço da China em mísseis hipersônicos, destacando que tais armas poderiam neutralizar porta-aviões americanos em apenas 20 minutos.
Durante uma entrevista recente, Hegseth afirmou que a China está desenvolvendo capacidades militares específicas para desafiar a supremacia naval dos EUA, com foco particular em ameaçar os porta-aviões, pilares da projeção de poder americana.
O Secretário mencionou que simulações de guerra conduzidas pelo Pentágono indicam consistentemente perdas para a China, ressaltando a necessidade de reavaliar as estratégias de defesa dos EUA.
Especialistas apontam que mísseis como o DF-21D e o DF-17, com alcance superior a 1.500 km e capacidade de manobras evasivas, representam desafios significativos para as defesas tradicionais dos grupos de batalha de porta-aviões.

Em resposta, os EUA têm intensificado esforços para aprimorar suas defesas, incluindo o desenvolvimento de sistemas de interceptação avançados e a modernização de suas forças navais.
A crescente tensão no Indo-Pacífico, especialmente em torno de Taiwan, tem levado os EUA a fortalecer alianças na região, como evidenciado pelas recentes visitas de Hegseth ao Japão e às Filipinas, visando reforçar a cooperação militar e a dissuasão contra possíveis agressões chinesas.
Analistas alertam que a evolução das capacidades militares chinesas pode alterar o equilíbrio estratégico na região, exigindo uma resposta coordenada e adaptativa por parte dos EUA e seus aliados.
Primeiro teste com o DF-17 foi realizado em novembro de 2017

A China realizou os primeiros testes de voo de um novo tipo de míssil balístico com um veículo planador hipersônico (HGV) em novembro de 2017, conforme relatado pelo The Diplomat.
Durante o voo de teste de 1º de novembro, que ocorreu no Centro de Lançamento Espacial de Jiuquan, na Mongólia Interior, a carga útil do míssil voou a uma distância de aproximadamente 1.400 quilômetros, com o HGV voando a uma altitude deprimida de cerca de 60 quilômetros após a conclusão das fases balística e de reentrada do DF-17.
Os HGVs iniciam o voo após se separarem de seus propulsores de míssil balístico, que seguem uma trajetória balística padrão para dar ao veículo de carga útil altitude suficiente.
Durante o voo de teste, que ocorreu no Centro de Lançamento Espacial de Jiuquan, na Mongólia Interior, a carga útil do míssil voou a uma distância de aproximadamente 1.400 quilômetros, com o HGV voando a uma altitude deprimida de cerca de 60 quilômetros após a conclusão das fases balística e de reentrada do DF-17.

Partes da comunidade de inteligência dos EUA avaliam que o DF-17 é um sistema de alcance médio, com capacidade de alcance entre 1.800 e 2.500 quilômetros. Espera-se que o míssil seja capaz de entregar cargas úteis tanto nucleares quanto convencionais e pode ser configurado para entregar um veículo de reentrada manobrável em vez de um HGV.
A maior parte do tempo de voo do míssil durante o teste de voo foi impulsionada pelo HGV durante a fase de planagem, disse a fonte. O míssil atingiu com sucesso um local na Província de Xinjiang, fora de Qiemo, “a poucos metros” do alvo pretendido, acrescentou a fonte. A duração do voo do HGV foi de quase 11 minutos durante esse teste.
O post ‘Mísseis hipersônicos da China podem destruir os porta-aviões dos EUA em apenas 20 minutos’ – Secretário de Defesa dos EUA apareceu primeiro em Poder Naval.