China revidou ‘tarifaço’ dos EUA; disputa de anúncios entre as duas potências derruba bolsas, mexe no dólar e eleva tensão global. Trump está desmontando ordem econômica, avalia especialista. “É um hospício tarifário”. É esse o termo usado pela economista Carla Beni para definir a guerra tarifária entre Estados Unidos e China, que teve novos lances na manhã desta quarta-feira (9).
No movimento mais recente, a China voltou a retaliar os EUA e elevou seu “tarifaço” para 84% sobre produtos norte-americanos.
Professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Carla Beni avalia o episódio não apenas como algo grave, mas histórico.
O ataque dos Estados Unidos ao sistema de comércio atinge nível desmedido e irracional, gerando resposta forte de um país como a China, que hoje não vive mais somente de exportações e não depende economicamente dos EUA.
“Estamos diante da História, de um problema que não tem previsão de acabar tão cedo”, diz Carla.
Os Estados Unidos têm muito a perder – e a estridência de Trump é um sinal disso. Enquanto isso, a China segue mostrando que está pronta para a briga e, há décadas, vem montando seu império internacional.
Retaliação tarifária
O Ministério das Finanças da China anunciou nesta quarta-feira (9) que vai impor tarifas de 84% sobre os produtos importados dos Estados Unidos. A cobrança dessas tarifas começa já nesta quinta-feira (10).
A nova tarifa representa uma alta de 50% sobre os 34% que já haviam sido anunciados pelo governo chinês na semana passada. Os percentuais acompanham as taxas impostas pelos EUA.
A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou na semana passada, após o anúncio das tarifas recíprocas prometidas pelo presidente americano, Donald Trump.
Na quarta-feira passada (2), Trump detalhou a tabela das tarifas, que vão de 10% a 50% e serão cobradas, a partir desta quarta, sobre mais de 180 países.
A China foi um dos países que foi tarifado — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente.
No movimento mais recente, a China voltou a retaliar os EUA e elevou seu “tarifaço” para 84% sobre produtos norte-americanos.
Professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Carla Beni avalia o episódio não apenas como algo grave, mas histórico.
O ataque dos Estados Unidos ao sistema de comércio atinge nível desmedido e irracional, gerando resposta forte de um país como a China, que hoje não vive mais somente de exportações e não depende economicamente dos EUA.
“Estamos diante da História, de um problema que não tem previsão de acabar tão cedo”, diz Carla.
Os Estados Unidos têm muito a perder – e a estridência de Trump é um sinal disso. Enquanto isso, a China segue mostrando que está pronta para a briga e, há décadas, vem montando seu império internacional.
Retaliação tarifária
O Ministério das Finanças da China anunciou nesta quarta-feira (9) que vai impor tarifas de 84% sobre os produtos importados dos Estados Unidos. A cobrança dessas tarifas começa já nesta quinta-feira (10).
A nova tarifa representa uma alta de 50% sobre os 34% que já haviam sido anunciados pelo governo chinês na semana passada. Os percentuais acompanham as taxas impostas pelos EUA.
A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou na semana passada, após o anúncio das tarifas recíprocas prometidas pelo presidente americano, Donald Trump.
Na quarta-feira passada (2), Trump detalhou a tabela das tarifas, que vão de 10% a 50% e serão cobradas, a partir desta quarta, sobre mais de 180 países.
A China foi um dos países que foi tarifado — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente.