Sabores surpreendentes dão exotismo à popular cerveja

A cerveja é uma das bebidas mais populares do mundo. E, no Brasil, está no gosto de muitas pessoas para o encontro com os amigos e um bate-papo no barzinho.
Geralmente, a cerveja é pilsen (leve), Pale Ale (encorpada) ou Bock (preta). A cevada é o grande ingrediente e o teor alcoólico varia.
Mas, além do sabor tradicional, a cerveja tem versões com toques exóticos que transformam o paladar e surpreendem os consumidores. Veja algumas cervejas que têm misturas exóticas e, para muitos, impensáveis.
A cervejaria Elbers, da Serrinha do Alambari (distrito de Resende, no sul do RJ) aposta em cervejas com cogumelos, pinhão e coentro.
A cerveja Alter, de Petrópolis, tem a versão Goiawit, que a empresa apresenta como a primeira cerveja com goiaba e limão do mundo.
A Cervejaria Matisse, de Niterói, produz uma bebida com lactobacilos e uvaia – fruta cítrica da Mata Atlântica.
Cerveja de bacon – Voodoo Bacon Maple – A cervejaria Rogue produziu a cerveja com bacon e xarope de bordo, usado como condimento para panquecas.
Cerveja de rapadura – Colorado Indica – Feita com rapadura artesanal, faz parte da linha de cervejas especiais em que a Colorado prestigia sabores regionais. Também a uma versão com rapadura mais tostada, a Vixnu.
Cerveja de formiga – Lamas – A ideia de juntar saúvas à fórmula se deve ao sabor cítrico das formigas. Também recebe figo e tucupi negro.
Cerveja de maconha – Hemp Ale – Resultado da legalização da erva em países como Canadá e Uruguai.
Cerveja de Whisky – MacQueen’s Nessie – Feita com malte escocês, seu nome homenageia o mítico monstro do Lago Ness, chamado de Nessie.
Cerveja de frutos do mar – Marooned on Hog Island – O objetivo foi “salgar” um pouco a bebida usando água onde ostras são cultivadas.
Cerveja de erva mate – Dado Bier – Cerveja de baixa fermentação e alto teor alcoólico (7%), que usa a erva mate, base do chimarrão popular no sul do país, para uma fórmula que também atrai consumidores desse tipo de chá na Argentina e no Uruguai.
Cerveja de pimenta – Labareda – O nome procede. Esse tipo de cerveja tem um sabor picante, aroma pronunciado e gera calor.
Cerveja de mandioca – Colorado Cauim – Combina fermento alemão, lúpulo tcheco, cevada maltada holandesa e a brasileiríssima mandioca.
Cerveja de abóbora – Seu Abóbora Pumpkin Ale – Leva dois tipos de abóbora: moranga e japonesa. E recebe adições de canela, cravo e gengibre. Cerveja sazonal, produzida principalmente na época do Halloween (Dia das Bruxas), em outubro.
Cerveja de café – Colorado Demoiselle – A combinação do grão de café com o malte dá um aroma especial.
Cerveja mista de vinho – Weinbier 58 – É uma pilsen que leva vinho da Serra Gaúcha.
Cerveja de coco – Mongozo Coconut – Leve doçura no paladar e no aroma com características frutadas da água de coco.
Cerveja de banana – Wells – Tem teor alcoólico de 5,2% e combina o amargor da cerveja tradicional com o dulçor da banana.
Cerveja de crème brulée- A cervejaria Southern Tier decidiu sofisticar a produção adicionando o sabor da sobremesa francesa.
Cerveja de abacate – Gratissima Avocado Ale – A cerveja também leva pimenta e alho que, associados ao abacate, tornam a cerveja uma espécie de guacamole alcoólica.
Cerveja de priprioca – Amazon Beer – A priprioca é uma erva aromática natural da Amazônia. E aqui dá um toque especial à cerveja.
Cerveja de pizza – Mamma Mia – A cerveja, que geralmente acompanha a pizza, agora recebe alho, tomate e ervas na própria composição.
A produção de cerveja é tão antiga que fazia parte do Código de Hamurabi, a mais antiga lei da história.
Na Estela de Hamurabi, que data de 1.760 a.C, uma norma estabelecia uma volume diário de cerveja: 2 litros para trabalhadores em geral, 3 para funcionários públicos e 5 para administradores e o sumo sacerdote.
É claro que a produção evoluiu com o passar dos séculos e cada país tem peculiaridades na fabricação da bebida.
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