
Nos últimos anos, as discussões sobre os efeitos das redes sociais na saúde mental têm ganhado destaque. O uso excessivo dessas plataformas, especialmente a prática de rolar o feed infinitamente, tem levantado preocupações sobre suas consequências psicológicas. Este artigo explora as razões pelas quais é tão difícil parar de rolar o feed e oferece dicas para ajudar a mitigar esse hábito.
A rolagem infinita, introduzida por Aza Raskin, foi projetada para melhorar a experiência do usuário, mas acabou gerando uma série de efeitos negativos. Com o crescimento das redes sociais, esse modelo de navegação se tornou padrão, levando a um aumento na exposição a conteúdos que ativam o sistema de recompensa do cérebro.
Por que a rolagem infinita é tão viciante?
A rolagem infinita das redes sociais está intimamente ligada à liberação de dopamina no cérebro. Quando um usuário interage com novas informações, curtidas e notificações, o sistema dopaminérgico é ativado, criando uma sensação de recompensa. Essa reação é comparável à que ocorre em jogos de azar, onde a expectativa de uma recompensa mantém o usuário engajado.
Além disso, as redes sociais utilizam estratégias como a reprodução automática de vídeos e notificações constantes para manter a atenção dos usuários. Essas táticas criam um ambiente onde é difícil se desconectar, levando a um consumo contínuo e, muitas vezes, compulsivo de conteúdo.
Como reduzir o uso excessivo das redes sociais?
Para combater o uso excessivo das redes sociais, especialistas sugerem algumas práticas que podem ajudar a controlar esse hábito. Estabelecer horários sem telas, especialmente antes de dormir, pode ajudar a reduzir a exposição à luz azul e melhorar a qualidade do sono.

Outra estratégia eficaz é ativar alertas de tempo de uso, que permitem monitorar quanto tempo é gasto nas redes sociais. Aplicativos específicos podem ajudar a entender melhor como o tempo é distribuído entre diferentes atividades online.
Quais são as dicas para controlar o uso das redes sociais?
Além das estratégias mencionadas, é importante evitar usar as redes sociais como uma forma de fuga. Elas podem ser usadas para relaxar, mas não devem substituir outras atividades de lazer ou momentos de pausa.
- Estabelecer horários sem telas: Desligar dispositivos eletrônicos entre 30 minutos e 1 hora antes de dormir.
- Ativar alertas de tempo de uso: Utilizar ferramentas que monitoram o tempo gasto.
- Evitar usar redes sociais como fuga: Usar as redes em momentos específicos, sem que se tornem uma válvula de escape constante.
- Mudar apps importantes para a segunda tela: Criar obstáculos para acessar aplicativos frequentemente usados.
- Modo não perturbe e em outro ambiente: Manter o telefone em modo silencioso e fora do alcance durante atividades que exigem concentração.
Como reduzir os impactos das redes sociais na saúde mental?
O uso excessivo das redes sociais pode ter impactos significativos na saúde mental, mas com estratégias adequadas, é possível reduzir esse hábito. Ao implementar práticas como estabelecer horários sem telas e monitorar o tempo de uso, os usuários podem recuperar o controle sobre seu consumo de conteúdo digital e melhorar seu bem-estar geral.
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