O açougue de um supermercado do bairro Camacho, em Jaguaruna, no Sul de Santa Catarina, foi interditado após denúncias de consumidores que passaram mal ao ingerirem produtos vendidos pelo estabelecimento.
Quase uma tonelada de alimentos de origem animal, impróprios para o consumo, foram apreendidos durante a operação de fiscalização requisitada pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).
Açougue de supermercado de Jaguaruna é interditado após denúncias de consumidores que passaram mal ao ingerirem produtos de origem animal vendidos pelo estabelecimento – Foto: Divulgação/MPSC/ND
Consumidores foram parar no hospital após ingerirem produtos vendidos pelo açougue
O estabelecimento já havia sido interditado anteriormente, em 2024, mas retomou suas atividades após realizar as adequações exigidas pelas normas sanitárias.
No entanto, nas últimas semanas, as Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica do município notificaram o MPSC sobre as diversas denúncias. Alguns consumidores precisaram de atendimento médico, especialmente após ingerirem carne. Em um caso específico, dez pessoas de uma mesma família passaram mal.
Diante da gravidade dos relatos, uma nova inspeção foi realizada no local. Durante a vistoria, foram encontradas diversas irregularidades, como produtos expostos para venda sem validade, sem informação sobre a procedência ou armazenados de forma inadequada.
Essas infrações motivaram a interdição imediata do açougue, além de quase uma tonelada de produtos de origem animal, impróprios para o consumo, apreendida.
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Operação foi realizada pela Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, com apoio da Polícia Militar e da CIDASC (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) – Divulgação/MPSC/ND
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Quase uma tonelada de produtos de origem animal foram apreendidos por serem impróprios para o consumo – Divulgação/MPSC/ND
O MPSC acompanha a situação do estabelecimento há pouco mais de um mês e um inquérito civil foi instaurado para apurar irregularidades que colocam em risco a saúde dos consumidores. Segundo a Promotora de Justiça, Elizandra Sampaio Porto, o caso seguirá sendo acompanhado para as medidas cabíveis serem adotadas.
