Eventos pelo mundo relembram os 79 anos do Holocausto


O dia 27 de janeiro foi escolhido pela ONU como o Dia Internacional em Memória das Vítimas dos Horrores do Holocausto. Durante todo o fim de semana, estão previstas mais de 300 manifestações para lembrar as vítimas. Mais de 300 eventos estão previstos para relembrar os 79 anos do Holocausto
Reprodução
O sábado (27) marcou os 79 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia.

O 27 de janeiro foi escolhido pela ONU como o dia internacional em memória das vítimas dos horrores do Holocausto.
Seis milhões de judeus, além de ciganos e outras minorias foram assassinados pelo regime nazista e seus aliados, durante a Segunda Guerra Mundial.
Em Auschwitz, uma cerimônia contou com a presença de sobreviventes.
Bernard Offen, de 94 anos, é umas vítimas que sobreviveram. “Me dói que tal coisa esteja acontecendo hoje. O Holocausto aconteceu por causa do ódio aos outros, especialmente aos judeus. Estamos em uma época muito perigosa neste planeta.” disse ele.
Em Nova York foi respeitado um minuto de silêncio durante a reunião da ONU.
A chefe do escritório americano de combate ao antissemitismo, Deborah Lipstadt disse que o Holocausto é um testemunho dos perigos do preconceito, da descriminação e da desumanização. Serve como um forte lembrete das consequências catastróficas do ódio desenfreado.
O Secretário-Geral das Nações Unidas António Guterres alertou que o mundo está testemunhando como o ódio está se espalhando a um ritmo alarmante e lembrou que a data de é ainda mais importante depois do ataque brutal do Hamas em outubro.
Durante todo o fim de semana, estão previstas mais de 300 manifestações para lembrar as vítimas.
No Vaticano, o Papa Francisco também lembrou as vítimas do Holocausto.
“A guerra em si é a negação da humanidade. Não nos cansemos de rezar pela paz, para que os conflitos cessem, para que as armas parem e que sejamos salvos”, pediu Francisco, que diz pensar, ainda, no Oriente Médio, na Palestina e em Israel e na Ucrânia, principalmente pelos “bombardeios que atingiram zonas habitadas por civis, espalhando morte, destruição e sofrimento.”

Adicionar aos favoritos o Link permanente.