Após ataques de peixes a turistas, atrativo tenta liberação para reabrir o local em Bonito


Praia da Figueira, na zona rural do município, está interditado desde o dia 26 do mês passado. Local registrou incidentes envolvendo mordidas de peixes a banhistas na lagoa artificial do atrativo. Atrativo Praia da Figueira fica localizado na zona rural de Bonito.
Divulgação/Praia da Figueira
Depois de turistas serem atacados por peixes em uma lagoa artificial do atrativo Praia da Figueira, o local foi interditado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) no último dia 26. O empreendimento, localizado em Bonito, disse ao g1 nesta terça-feira (1) que vai tentar, junto ao órgão ambiental, a liberação para funcionamento total das atividades turísticas.
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O Imasul suspendeu a licença de operação do local após visitantes serem atacados por peixes da espécie tambaqui. Com a portaria publicada no Diário Oficial do Estado, o atrativo ficou, em primeiro momento, impedido de realizar atividades no balneário, flutuação e passeio ecológico.
Entenda
A Praia da Figueira fica localizada na zona rural de Bonito, considerada a capital do ecoturismo. Conforme apurado pelo g1, somente em 2025, o atrativo registrou 30 incidentes envolvendo ataques de peixes a banhistas na lagoa artificial do local. Em 2024, foram 64 ocorrências.
Ao g1, o atrativo informou que colocou fita zebrada ao redor da lagoa, além de salva-vidas e recepcionistas para orientar os visitantes sobre a proibição de uso da área de banho.
Outra medida adotada, segundo os responsáveis, foi a instalação de uma barragem de contenção para impedir que os peixes acessem a área, que possui quiosques dentro d´água, onde os ataques ocorreram.
O atrativo também se comprometeu a desenvolver um Plano de Manejo para retirar os peixes da lagoa e levá-los para outro local.
Ataques de peixes ocorreram nos quiosques localizados dentro da lagoa artificial.
Divulgação/Praia da Figueira
Decisão do Imasul
Em nota, o Imasul informou que liberou parte das atividades desenvolvidas mas, manteve a lagoa onde os ataques foram registrados, interditada. Leia abaixo a íntegra:
O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) informa que, após análise técnica do pedido de reconsideração apresentado pelo empreendimento Praia da Figueira, foi revogada parcialmente a suspensão da Licença de Operação. Com essa decisão, permanecem suspensas todas as atividades na lagoa artificial, sendo autorizadas a retomada das demais atividades previstas na licença, desde que não envolvam contato com a lagoa. A lagoa artificial permanecerá interditada, sendo exigida a instalação de barreiras físicas e educativas para impedir o acesso dos visitantes à água. Foram autorizadas somente as atividades terrestres e todas as que não envolvem o uso das lagoas. Demais atividades do empreendimento estão liberadas, conforme previstas na Licença de Operação. As condicionantes gerais e específicas da licença permanecem vigentes, devendo ser rigorosamente cumpridas pelo empreendedor. O Imasul reforça seu compromisso com a segurança dos turistas e a preservação ambiental, assegurando que todas as decisões são tomadas com base em critérios técnicos e legais.
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O que diz a prefeitura de Bonito?
Ao g1, a prefeitura de Bonito disse que a Fundação de Turismo acompanha a situação e entende a necessidade de adequação do atrativo às normas ambientais e de segurança dos turistas. Considera, ainda, que Bonito é ‘o melhor destino de ecoturismo do país e todos devem se preocupar em entregar a melhor experiência possível’.
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