Buscas por menino indígena desaparecido completam uma semana e chuvas atrapalham serviço da força-tarefa


Bruno Karajá desapareceu no dia 21 de janeiro, na Ilha do Bananal. Durante as buscas já foram usados drones, helicópteros, cães farejadores e câmeras térmicas. Indígenas acompanham trabalho dos bombeiros
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As buscas pelo Bruno Karajá, de 11 anos, completam uma semana. Neste sábado (27), o serviços realizados pela força-tarefa foram interrompidos por causa das chuvas. O Tocantins está com alerta laranja para chuvas intensas e a previsão é de mais água. Nos últimos dias, as equipes que trabalham na região contaram com suporte de helicóptero e drones termais. A região onde o menino desapareceu fica entre os municípios de Santa Terezinha (MT) e Pium (TO).
Bruno desapareceu no dia 21 de janeiro na Ilha do Bananal, perto da aldeia Macaúba. Ele estava acompanhado de quatro cachorros que voltaram para a aldeia nos dias seguintes ao desaparecimento.
Nesta sexta-feira (26), os serviços contaram com apoio do helicóptero da Polícia Militar de Mato Grosso (MT). Segundo os bombeiros, por conta do suporte aéreo as buscas foram feitas em uma área bem maior, mas ainda não há novas pistas.
Equipe recebeu o reforço de um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) de Mato Grosso
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Essa não foi a primeira vez que as chuvas atrapalharam as buscas. Na segunda-feira (22) os bombeiros rastrearam vestígios e pegadas do menino, mas a chuva acabou apagando as marcas.
Durante as buscas, o menino foi avistado duas vezes. A primeira foi no dia 21, quando um vaqueiro teria visto ele a cerca de 15 km da aldeia Macaúba. A segunda foi na quarta-feira (24), quando o cacique de uma aldeia da região afirmou ter visto a criança, mas disse que quando chegou perto, o menino teria corrido.
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Acompanhando os bombeiros e policiais militares, os indígenas do povo Karajá estão se organizando em mutirões para participarem dos trabalhos durante toda a madrugada. A família tem feito de tudo para encontrar o Bruno.
A força-tarefa já conta com 50 pessoas. As equipes têm usado drones, câmera térmica, helicópteros, cães farejadores. Militares do Tocantins e Mato Grosso, além de moradores da aldeia Wutaria também ajudam nas buscas.
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Divulgação/Corpo de Bombeiros
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