
Ao todo, o prejuízo do estabelecimento comercial foi de R$ 634. Caso foi registrado na noite de sábado (29), em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/g1
Um homem, de 27 anos, foi preso em flagrante por estelionato após aplicar o “golpe do Pix” em pagamentos de pedidos feitos em uma lanchonete na noite de sábado (29), no Jardim Tropical, em Presidente Prudente (SP).
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De acordo com o Boletim de Ocorrência, uma equipe policial realizava um patrulhamento quando foram acionados para atender um caso de uma possível fraude via Pix em um estabelecimento comercial na Rua Benjamin Ternury.
No local, o proprietário do espaço relatou que, desde o dia 23 de março, um homem enviava mensagens pelo WhatsApp e realizava diversos pedidos de lanches e porções para serem entregues em sua residência e, quando o pedido era concluído, o suspeito encaminhava um comprovante Pix com o valor do pagamento.
Em razão da movimentação do estabelecimento, a vítima informou à Polícia Militar que não parava para conferir se realmente as quantias dos pagamentos caíam em sua conta e, apenas ao ver o comprovante encaminhado pelo cliente, já preparava os alimentos solicitados e fazia a entrega.
Na ocasião, todos os pedidos eram encaminhados para uma residência no bairro Jardim Novo Prudentino.
Conforme a vítima, no dia 23 de março, o pedido ficou em R$ 107, sendo encaminhado um comprovante Pix com o nome do suspeito.
Entre os dias 25 e 29 de março, o envolvido fez diariamente pedidos ao estabelecimento e, ao enviar o comprovante de pagamento, os números de telefone, os nomes dos bancos e os remetentes dos pagamentos mudavam.
Quando a vítima constatou que o último pagamento do dia 29 de março de R$ 215 não havia caído na conta, o homem verificou todos os pedidos anteriores do suspeito e concluiu que, apesar dos envios dos comprovantes via Pix, nenhum dos valores realmente tinham caído na conta.
Flagrante
Enquanto os militares falavam com a vítima, o suspeito enviou uma nova mensagem questionado se o pedido iria demorar e, na ação, os policiais foram até o endereço cadastrado para a entrega dos alimentos.
Ao chegarem à casa, os agentes foram atendidos pela esposa do envolvido, que, na sequência, saiu da residência.
Em contato com o envolvido, o homem confirmou à PM que estava esperando um pedido de lanche.
Quando o suspeito compartilhou o seu número do seu celular, a polícia concluiu ser o mesmo que realizava os pedidos à lanchonete e que encaminhava os comprovantes falsificados por mensagem.
Sobre o “golpe do Pix”, o homem negou os fatos e disse que nada sabia.
Na ação, o homem foi levado à Delegacia de Polícia Civil.
Fraude do Pix
Na delegacia, o homem acabou confirmando a fraude do Pix e alegou que, via internet, conheceu uma pessoa que morava no Estado do Paraná.
Segundo o suspeito, o segundo envolvido fabricava os comprovantes Pix falsos e o encaminhava para pagar os pedidos feitos na lanchonete.
Além disso, o homem contou que, para confeccionar os comprovantes, a pessoa cobrava a metade do valor que constava nos comprovantes.
Aos policiais, o suspeito disse que o contato do envolvido estava salvo em seu aparelho celular e que havia conversas com ele.
Ao todo, o prejuízo que a lanchonete totalizou foi de R$ 634.
O suspeito foi preso em flagrante e permanece à disposição da Justiça.
Ainda, o homem possui passagem na polícia por tráfico internacional de drogas.
O delegado responsável pelo caso representou pela conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva.
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