Nova foto da NASA revela amostras restantes do asteroide Bennu

Nova foto da NASA revela amostras restantes do asteroide BennuDanielle Cassita

O contêiner com as amostras restantes do asteroide Bennu, uma rocha espacial com 4,6 bilhões de anos, foi aberto. Em um comunicado, a agência espacial anunciou que os cientistas conseguiram liberar duas travas emperradas, que estavam impedindo o acesso a parte do aguardado material coletado em 2020 pela sonda OSIRIS-REx.

A espaçonave liberou o contêiner com as amostras no ano passado, e o dispositivo mergulhou pela atmosfera da Terra até descer ao deserto de Utah. A maioria das amostras foi recuperada pelos cientistas pouco após recuperarem o dispositivo, mas parte do material permaneceu em um contêiner de difícil abertura.

Após meses tentando abrir duas travas que restaram das 35, os cientistas finalmente conseguiram acessar as amostras restantes. “Está aberto! Está aberto!”, comemorou a Divisão de Ciência Planetária da NASA em uma publicação no Twitter/X, junto de uma foto da poeira e fragmentos rochosos ali.

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It’s open! It’s open! And ready for its closeup. After successfully removing two final fasteners on Jan. 10, members of the @astromaterials team photographed the #OSIRISREx asteroid sample with a special technique to achieve super high-res images. https://t.co/bBrfFT3FoR pic.twitter.com/NTGMVFZCP3

— NASA Solar System (@NASASolarSystem) January 19, 2024

Muito do esforço se deve aos mecanismos no contêiner e às ferramentas necessárias para manusear o que estava no interior dele. Para evitar que o material fosse contaminado pelo ar da Terra, os membros das missão usaram ferramentas personalizadas feitas de um tipo específico de aço cirúrgico inoxidável e não magnético. Agora, a agência espacial vai analisar o material — que, inclusive, foi obtido em quantidade maior que o esperado.

Bennu é um asteroide com cerca de 500 metros de diâmetro, sendo considerado relativamente pequeno. Ele é feito de alguns dos materiais mais antigos do Sistema Solar, e ao estudá-lo, os cientistas podem entender melhor os “ingredientes” necessários para formar planetas como a Terra.

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