Inhaler se beneficia de pausa por raios e é bem recebido por plateia que queria ver qualquer show


Banda do filho do Bono, do U2, fez apresentação modesta, mas conquistou público na chuva. Inhaler se apresenta no Lollapalooza 2025
Reprodução/Globo
Com atraso de 45 minutos devido às chuvas, o Inhaler inaugurou a leva de artistas internacionais neste primeiro dia de Lolla. Antes do brasileiro Jão, dono de apresentações elaboradas, a banda irlandesa fez um show modesto e protocolar. Mas as canções divertiram a plateia molhada, ansiosa por finalmente voltar a ver os shows.
Foi um dos poucos casos em que a banda gringa encarou uma plateia que mais aguardava um artista nacional. Mas isso não atrapalhou. De blusa do Rio de Janeiro, o vocalista Elijah Hewson (filho do Bono, do U2) logo foi recebido com gritaria (e arriscou um “olá”).
“Desculpa pelo clima”, disse o músico, que deve ter se sentido em casa com a chuva. Ele não falou muito e focou nas canções de pop rock, com muita guitarrinha, que são a cara do grupo.
O show teve faixas de todos os três álbuns da banda, com destaque para o mais recente, “Open Wide”. Mas foram as mais antigas, como “When It Breaks” e “Dublin in Ecstasy” que a galera cantou.
Ao g1, o Elijah já tinha dito que se preocupa com seus refrãos, feitos para empolgar todo mundo. Deu pra ver um pouco disso hoje, ainda que o grupo tenha poucas faixas conhecidas. Rolou até um coro de “Inhaler, Inhaler”.
Com gringos estilosos empunhando guitarras, o show foi a cara do “velho Lolla”. Se estes fossem os anos 2000, o grupo estaria rumo ao posto de bandas como Arctic Monkeys e MGMT; hoje, o cenário é mais favorável para o pop com coreografias e grandes estruturas.
Prova disso é que o Inhaler tem poucos fãs-clubes no Brasil. Mas a julgar pela plateia, que pulou em todas as faixas, mais alguns podem aparecer depois de hoje. Dá pra dizer que o grupo irlandês cumpriu sua missão.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.