Confira filmes e documentários que se passam no carnaval

Além das festas de rua, blocos, trio elétricos e desfiles, é possível curtir o Carnaval também assistindo filmes e documentários. Para quem gosta deste contexto, algumas obras se passam na folia. Muitas produções englobam as festas, músicas, histórias e demais curiosidades da manifestação popular mais celebrada no Brasil.
O filme ‘Ó Paí, ó’ retrata um dia de carnaval na visão dos moradores de um cortiço no Pelourinho, bairro do Centro Histórico de Salvador.
Lançado em 2007, o filme é dirigido por Monique Gardenberg e tem o roteiro baseado em uma peça de Márcio Meirelles. Tem como coordenador de trilha sonora Caetano Veloso. É estrelado, em sua maioria, por atores do Bando de Teatro Olodum, grupo que também encenam o texto no teatro. 
Lançado em 2011, a animação ‘Rio’ fez um enorme sucesso na época. A narrativa conta a história de Blu, uma arara azul que nasceu no Rio de Janeiro mas, capturada na floresta, foi parar em Minnesota, nos Estados Unidos. Lá é criada por Linda, com quem tem um forte laço afetivo.
Blu retorna com Linda para a cidade maravilhosa, onde conhecem Jade. Só que ela é um espírito livre e detesta ficar engaiolada, batendo de frente com Blu logo que o conhece. O casal de araras é capturado e, em meio ao carnaval carioca, com direito a desfile de escola de samba na Sapucaí, tentam fugir e voltar para casa.
Depois de terminar o namoro, uma influenciadora viaja com as amigas para o Carnaval da Bahia, onde aprende que a vida real é muito mais vibrante do que imaginava. Este é o enredo do filme Carnaval, lançado em 2021.
É estrelado por Giovana Cordeiro, Bruna Inocencio, Gessica Kayane e Samya Pascotto, que interpretam quatro amigas que vão para Salvador em pleno feriado de Carnaval. Lançado pela Netflix em uma época complicada para a folia e o mundo. Na ocasião, a festa, que gera emprego e mexe com a economia brasileira não pode ser realizada em virtude da pandemia.
Damas do Samba (2013) apresenta mulheres que são pastoras, compositoras, passistas, musas, tias, intérpretes e muitas outras mulheres que fazem parte da construção de uma identidade nacional mestiça.
Uma retrospectiva da trajetória do samba ao longo da História, com enfoque na participação feminina em sua construção e desenvolvimento até os dias de hoje.
O filme é uma biografia do carnavalesco Joãosinho Trinta, que traça o retrato do artista a partir dos anos 1960, quando se mudou do Maranhão para o Rio de Janeiro a fim de se tornar bailarino do Theatro Municipal.
Do anonimato à consagração, Trinta aborda a amizade e o rompimento de Joãosinho Trinta com o cenógrafo e carnavalesco Fernando Pamplona, o preconceito sofrido dentro da própria família e a inveja despertada no barracão.
Quarenta anos depois do clássico “Orfeu Negro”, o diretor Cacá Diegues fez uma nova versão. Durante o Carnaval carioca, a bela e trágica história de amor entre Orfeu e Eurídice ganha vida nos morros cariocas.
O filme foi escolhido para representar o Brasil no Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2000, mas acabou ficando de fora das indicações. Com Toni Garrido e Patrícia França entre os protagonistas e Caetano Veloso na trilha sonora. Além disso, Toni esteve no desfile da Unidos do Viradouro de 1998, que teve Orfeu como seu enredo.
Lascados (Uma Garota, uma Kombi e Três Amigos) é um filme brasileiro de 2014, do gênero comédia em mistura com gêneros como fábula, aventura, romance, musical, tudo num road movie pelos anos 90.
A comédia fala sobre três amigos paulistanos que estão em busca do agitado carnaval baiano, que no caminho conhecem Cenilde uma garota manipuladora que fará de tudo para sair das garras do pai, juntos, eles irão viver várias situações engraçadas e vão se aventurar numa incrível viagem, usando uma Kombi dos anos 70 como parceira inseparável neste road movie.
O filme conta a história de três casais que se conhecem e se apaixonam durante o carnaval do Rio de Janeiro. Cássia, uma porta-bandeira, e Léo, um jovem médico, se encantam depois de horas juntos, presos em um elevador. Só que ao saírem de lá percebem que não pegaram o contato um do outro.
Já Soraia e Hugo se veem num bloco de rua, mas ela é da comunidade e ele é um homem rico e mimado. E Uítinei, uma divertida vendedora de cerveja, se apaixona por Scott, um gringo que odeia carnaval e faz de tudo para ir embora do Brasil no meio da folia, mas tudo dá errado para ele. Tendo a folia como pano de fundo que une as histórias, a trama teve locações como a quadra da Grande Rio, a Marquês de Sapucaí e a Cidade do Samba.
Em ‘A Voz do Carnaval (1933)’, o rei Momo vem a bordo do Mocanguê e desce na Praça Mauá. O povo do Rio o aclama e o acompanha avenida afora até o Beira-Mar Cassino, onde lhe dão o trono. Só que ele foge para ver o Carnaval do Rio. Destaque para a segunda aparição cinematográfica de Carmen Miranda.
Este semidocumentário, inspirado numa história de Joracy Camargo e estreado habilmente às vésperas do Carnaval, mostrava os desfiles do corso e as batalhas de confete com os ranchos e os cordões. Usando o sistema de som Movietone, foi o primeiro filme brasileiro a gravar som óptico diretamente das ruas do Rio
Uma coprodução Brasil, França e Itália, o filme é uma adaptação da peça “Orfeu da Conceição”, de Vinicius de Moraes. Com um elenco composto majoritariamente por atores brasileiros, a obra foi dirigida pelo francês Marcel Camus.
Ganhou a Palma de Ouro em Cannes e o Oscar de melhor filme estrangeiro (para a França, já que a Academia considera o filme francês). No Carnaval, o sambista Orfeu se apaixona por Eurídice. Mas, a ex-noiva dele descobre e fará de tudo para impedir o romance. Destaque para as cenas de blocos e desfiles de escolas da época.
Quando o carnaval chegar é um filme brasileiro de 1972, do gênero musical, dirigido por Cacá Diegues, e com roteiro de Cacá Diegues, Hugo Carvana e Chico Buarque
O empresário de um grupo de cantores organiza um espetáculo em homenagem a um rei que chegará à cidade para o carnaval. Discussões internas e romances inesperados quase impedem que o show se realize.
Ódiquê? Show, é um filme brasileiro de 2004, dirigido por Felipe Joffily, e produzido pelo diretor e Tec Cine Rio.
Ódiquê? conta a história de três amigos cariocas, Monet, Tito e Duda, que tentam angariar verbas para passar o carnaval em Arraial d`Ajuda. No entanto eles acabam se envolvendo com um amigo de classe alta em uma série de crimes.
Mulheres do Brasil é um filme brasileiro produzido em 2006 e dirigido por Malu de Martino. A produção-executiva ficou sob a responsabilidade de Thaís Mello, com a assistência de Bruna Brasil e Tiago Campany.
O filme conta a história de cinco mulheres de cinco regiões diferentes do Brasil: Esmeralda, Laura, Ana, Telma e Martileide. Uma das personagens está inserida no contexto do carnaval.
Em ‘O Samba (2014)’, o cantor, compositor, escritor e bamba Martinho da Vila guia o espectador através do gigantesco mundo do samba investigando as origens do ritmo.
Martinho da Vila destaca sua importância em diferentes esferas, contando histórias sobre sua carreira e apresentando sua agremiação do coração, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Vila Isabel.
Em ‘Fevereiros’ (2017), a vitória da escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira em 2016, que teve um enredo homenageando a cantora baiana Maria Bethânia, é registrada. 
O documentário mostra todos os preparativos no barracão da agremiação. Além disso, a produção acompanhou a cantora nas festas da Nossa Senhora da Purificação, na Bahia. Ao transitar pelo Recôncavo baiano e o carnaval da Mangueira, o longa estabelece pontes entre o Rio de Janeiro e a Bahia.
“Kizomba – 30 anos de um grito negro na Sapucaí traz as diversas narrativas do desfile épico de 1988 que celebrava o centenário da Abolição”.
O filme, que tem direção de Nathalia Sarro, é uma celebração ao primeiro título da Unidos de Vila Isabel no grupo especial das escolas de samba. O desfile antológico que marcou não só a história da agremiação, mas como toda a história do carnaval carioca é lembrado por apaixonados componentes dos mais diversos segmentos.
A obra #Sódiretoria tem como personagem principal a bateria Furiosa, coração da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro. Comandada desde dezembro de 2018 pelos mestres – e irmãos – Gustavo e Guilherme Oliveira.
O documentário mostra não só o lado musical, mas também o trabalho educacional e cultural que existe no grupo, que tem em mestre Louro, o único regente que, ao longo da história do carnaval, manteve-se no posto por 30 anos – falecido em 2008 – sua maior referência e inspiração.
Alô, Alô, Carnaval é uma comédia musical brasileira, dirigida e produzida por Adhemar Gonzaga e Wallace Downey, e lançada pela produtora Cinédia.
Foi o primeiro filme brasileiro a usar playback em números musicais, apesar do recurso ter sido utilizado apenas em algumas cenas, e com o som direto ainda podendo ser ouvido em segundo plano.
Tererê não Resolve é um filme brasileiro de comédia e musical de 1938. Foi dirigido por Luiz de Barros e baseado na peça de Bandeira Duarte, No Carnaval é Assim. O roteiro foi assinado por Bandeira Duarte e Luiz de Barros. O filme foi produzido pela Cinédia e tendo Adhemar Gonzaga como produtor.
São três casais, dois já moradores do Rio; o terceiro, ‘aquele que detesta carnaval’, chegando para visitar uma tia. Uma das mulheres aposta que todos os maridos são infiéis. Mandam convites aos maridos para o baile de carnaval. Estes arranjam um pretexto para poderem comparecer. Elas por sua vez vão disfarçadas, assim como a empregada. Daí a confusão no baile, cada um namorando a mulher do outro.
É uma comédia romântica brasileira produzida pela Panorâmica Filmes com distribuição da Prime Video fazendo parte de uma franquia de filmes. É baseada no conto Amor de Carnaval (Thalita Rebouças) do bestseller Um Ano Inesquecível, das escritoras Paula Pimenta, Bruna Vieira, Thalita Rebouças e Babi Dewet,lançado em 2015.
Inha é uma jovem do interior que sonha em estudar moda em Paris, mas para isso, precisa de um currículo que impressione os avaliadores. Ela tem apenas até o final do verão para comprovar alguma experiência prática em moda, então aproveita uma viagem para tentar uma vaga de costureira na Portela, ao lado de ninguém menos que Carrie Catherine.
É o primeiro filme de Oscarito na Atlântida Cinematográfica e o primeiro dos treze filmes em que contracenaria com Grande Otelo, embora ainda não formassem a dupla que os consagraria.
Logo após enterrar o marido, uma viúva conhece um malandro carioca. Ela ganha uma grande herança e o homem a ajuda a gastar farreando pelos bailes de Carnaval da cidade e aproveitando a noite. Eles, então, se apaixonam.
Mangueira em Dois Tempos é um documentário brasileiro de 2021 dirigido, roteirizado e produzido por Ana Maria Magalhães, que depois de quase trinta anos do documentário Mangueira do Amanhã da mesma diretora, mostra o crescimento e a evolução de ex-participantes da escola de samba mirim.
Ganhou o prêmio de “Melhor Documentário” no International New York Film Festival e “Menção Honrosa” no Los Angeles Brazilian Film Festival em 2020 e “Honra ao Mérito” por sua causa social no Docs Without Borders Film Festival de 2021.
Axé – Canto do Povo de um Lugar é um filme documentário brasileiro de 2017, dirigido por Chico Kertész e roteirizado por Chico Kertész e James Martins.
Reúne entrevistas de artistas, jornalistas, radialistas e produtores e imagens de arquivo com objetivo de traçar um ponto inicial do nascimento do gênero Axé music e sua evolução nos dias atuais.
O documentário “Walter Alfaiate – A elegância do samba (2009)” passeia por Botafogo, bairro onde Walter nasceu e convive até hoje, artistas e amigos dão depoimentos que são unânimes quando fala da dedicação ao samba que começou sua carreira depois dos 60 anos de idade, sem nunca abandonar o ofício de alfaiate.
Nascido no Rio de Janeiro, iniciou o trabalho como alfaiate aos 13 anos, no bairro de Botafogo. Autodidata, compôs para blocos carnavalescos da região, como o Foliões de Botafogo e o São Clemente. Participou nos anos 1960 de rodas de samba no Teatro Opinião e formou vários grupos, com destaque para os Reais do Samba e o Samba Fofo.
“Pai em Dobro” é outra produção recente e conta a história de uma jovem de 18 anos que tenta realizar seu grande sonho: conhecer o pai. Então, durante o Carnaval, ela vai tentar encontrá-lo. A folia é pano de fundo da história, mas o clima de alegria e leveza está presente no filme.
O filme foi escrito por Thalita Rebouças, que mais tarde adaptou o próprio roteiro em um livro homônimo, lançado pela Editora Rocco em novembro de 2020. Além de Maísa no papel da protagonista Vicenza, o elenco conta ainda com Eduardo Moscovis, Marcelo Médici, Laila Zaid, Fafá de Belém, Thaynara OG e Pedro Ottoni.
Dona Flor e Seus Dois Maridos é um filme brasileiro de 1976, do gênero comédia, dirigido por Bruno Barreto. Baseado no livro homônimo de Jorge Amado, foi adaptado por Bruno Barreto, Eduardo Coutinho e Leopoldo Serran. A direção de fotografia é de Murilo Salles.
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