
O Brasil registrou em fevereiro um saldo líquido recorde de 431.995 empregos formais, conforme dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse resultado é o maior já alcançado na série histórica do mês de fevereiro, indicando uma recuperação significativa no mercado de trabalho formal brasileiro. Em janeiro, o saldo foi revisado para 144.086 postos, superando os 137.303 informados inicialmente.
Entre os setores econômicos, o grande destaque ficou com o setor de Serviços, responsável pela abertura de 254.812 novas vagas. A Indústria Geral também teve desempenho positivo, criando 69.884 oportunidades, seguida pelo Comércio com 46.587 novos empregos, Construção Civil com 40.871, e a Agropecuária com 19.842 postos.
Apesar dos números robustos, especialistas alertam para desafios econômicos persistentes, especialmente relacionados à alta taxa básica de juros, atualmente em 14,25%. Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike, explica que o elevado patamar da Selic tem impacto direto sobre a economia real. “O aumento da Selic nos últimos meses teve um papel importante nisso, já que juros altos tornam o crédito mais caro e reduzem o ritmo de crescimento das empresas, afetando a criação de empregos e aumentando a taxa de demissões”, destaca o especialista.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, também comentou os resultados positivos, destacando a confiança do governo na equipe econômica liderada por Galípolo. Segundo Marinho, “muitas vezes o problema inflacionário é de variação cambial”, e ele reforçou que “não é necessário desemprego para controlar a inflação”.
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