
A atriz e apresentadora Giovanna Ewbank se tornou alvo de um golpe digital após ter sua imagem manipulada em um vídeo deepfake. A tecnologia de inteligência artificial foi utilizada para criar um conteúdo falso que a transformava em garota-propaganda de um procedimento estético.
Após tomar conhecimento da fraude, Giovanna fez um alerta para seus seguidores, reforçando a necessidade de cautela diante do avanço da manipulação digital. A prática levanta preocupações sobre a disseminação de fake news e o uso indevido da imagem de figuras públicas para enganar o público.
Como funcionou o golpe que usou a imagem de Giovanna Ewbank
O vídeo falso utilizou deepfake, uma tecnologia baseada em inteligência artificial capaz de modificar vídeos originais, alterando rostos e vozes para criar conteúdos extremamente realistas. No material manipulado, a atriz aparecia recomendando um procedimento estético, dando credibilidade ao serviço anunciado.
Elementos comuns a esse tipo de golpe incluem:
- Alteração de vídeos originais para inserir declarações falsas.
- Uso da voz artificialmente recriada para tornar o conteúdo mais convincente.
- Exploração da imagem de figuras públicas para atrair vítimas.
O golpe gerou preocupação entre fãs da atriz e especialistas em segurança digital, que alertam para os perigos do uso indiscriminado dessa tecnologia.
O avanço das deepfakes e os riscos à segurança digital
Nos últimos anos, o uso de deepfake tem crescido exponencialmente, facilitado pelo acesso a softwares cada vez mais sofisticados. O problema vai além da exploração da imagem de celebridades e pode representar riscos reais para qualquer pessoa.
Entre os principais perigos dessa tecnologia estão:
- Golpes financeiros, em que criminosos usam vídeos falsos para promover fraudes.
- Propagação de fake news, manipulando declarações de figuras públicas.
- Ataques à reputação, com a criação de conteúdos falsos que podem prejudicar pessoas e empresas.
Com a evolução dessas ferramentas, identificar um deepfake se torna um desafio cada vez maior, exigindo mais atenção do público e medidas rigorosas por parte das plataformas digitais.

O que diz a lei sobre o uso indevido de imagem e deepfake
O uso não autorizado da imagem de uma pessoa para fins comerciais ou fraudulentos pode configurar crime no Brasil. O Código Penal prevê sanções para casos de falsidade ideológica e estelionato, enquanto o Marco Civil da Internet regula a responsabilidade de plataformas na remoção de conteúdos ilegais.
Especialistas defendem a necessidade de avanços na legislação, incluindo medidas mais rigorosas para punir os responsáveis pela criação e disseminação de deepfakes. Além disso, há um debate crescente sobre a necessidade de tecnologias que permitam identificar vídeos manipulados de maneira mais eficaz.
Como se proteger contra golpes digitais e deepfakes
Com o aumento da disseminação de deepfakes, é essencial adotar medidas de proteção para evitar cair em golpes. Algumas recomendações incluem:
- Desconfiar de vídeos muito perfeitos ou sensacionalistas, especialmente quando envolvem figuras públicas.
- Verificar fontes oficiais antes de acreditar em anúncios ou declarações polêmicas.
- Não clicar em links suspeitos compartilhados em redes sociais e aplicativos de mensagens.
- Ativar a verificação em duas etapas para evitar que seus dados sejam usados em fraudes.
- Denunciar conteúdos falsos em plataformas digitais para ajudar a combater a disseminação de golpes.
O caso de Giovanna Ewbank reforça a necessidade de atenção redobrada no consumo de informações na internet. À medida que a tecnologia avança, também cresce a importância da educação digital para reconhecer e combater fraudes online.
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