
Decisão aumenta taxa máxima de 1,80% ao mês para 1,85% ao mês. Essa foi a segunda alta neste governo Lula e ocorrer após elevação da Selic. O Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou nesta terça-feira (25) o aumento da taxa máxima de juros que pode ser cobrada em empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Fachada de agência do INSS.
Reprodução/TV Globo
O teto para o empréstimo consignado convencional, com desconto em folha de pagamento, para esse público foi elevado de 1,80% ao mês para 1,85% ao mês.
Essa foi a segunda alta consecutiva neste governo Lula. Antes, entre o início de 2023 e o fim de 2024, foram nove quedas.
Acompanhando a taxa Selic
A mudança na direção da taxa cobrada nos empréstimos consignados acompanha o comportamento da Selic, a taxa básica de juros, definida pelo Banco Central para controlar a inflação no país.
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, passou a elevar a Selic em setembro do ano passado. Por isso, o Conselho Nacional da Previdência Social decidiu tetos mais altos para os juros do consignado para beneficiários do INSS.
O ministro da Previdência, Carlos Lupi, disse que a decisão desta terça-feira foi negociada entre os demais conselheiros diante da alta recente da Selic e da indicação de que o Banco Central irá elevar mais a taxa básica de juros em reuniões futuras do Copom.
“Já teve dois aumentos da Selic, vão ser três. Se a gente aguardar o terceiro [aumento da Selic], a pancada pode ser maior ao aposentado. Qualquer coisa que der agora, dilui [a alta do juros para o consignado]”, disse Lupi.
Os novos valores para contratos de crédito consignado começam a valer cinco dias úteis após a publicação da resolução do Conselho.