Menino de 9 anos baleado no Ano Novo está estável e deve deixar UTI

São Paulo — O jovem Matheus Hohne, de anos, que foi baleado durante as comemorações de Ano-Novo, enquanto brincava na rua com o pai, Jefferson Hohne, está estável e deve sair da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta terça-feira (7/1), segundo Hospital e Maternidade Santa Helena, em São Bernardo do Campo, no ABC, onde está internado.

O menino foi atingido na nuca por uma bala perdida no Jardim Santa Adelia, na zona leste de São Paulo e está sem os movimentos da perna direita.

Segundo o hospital, Matheus teve a evolução clínica esperada de acordo com o seu quadro clínico. Ele vai continuar sendo tratado pela enfermaria pediátrica para fortalecimento de sua reabilitação.

Antes de ser transferida ao hospital em São Bernardo, a criança deu entrada no Hospital Estadual Vila Alpina nos primeiros momentos de 2025 com um projétil de arma de fogo alojado na região da nuca.

O caso está sendo investigado como tentativa de homicídio no 69° Distrito Policial (Teotônio Vilela), disse a Secretaria da Segurança Pública. À polícia, o pai do menino disse que não viu de onde partiu o disparo e que a família não possui inimizades no bairro. Ele também afirmou não saber quem pode ter feito isso com o filho.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que Matheus foi atingido pela bala perdida, poucos minutos depois da virada de ano.

Veja:

Relembre o caso

O pai do menino, Jefferson Hohne, contou ao Metrópoles que brincava com o filho na calçada da residência da família quando o viu cair. No Hospital Sapopemba, foi realizada a sutura do machucado, sem saber se tratar de lesão por projétil de arma de fogo. Após o procedimento, o menino continuou com dor e dificuldade de se movimentar.

Ele, então, foi encaminhado ao Hospital Estadual Vila Alpina para realizar uma tomografia, exame que teria mostrado a bala alojada. Em seguida, Matheus foi internado no Hospital Santa Helena. Segundo o pai, o garoto está com o projétil alojado na nuca e que a recuperação dos movimentos do corpo ainda é incerta.

“Ele está estável. Ainda está com dores. Não pode mexer na coluna cervical dele, porque ainda está inchado [o local]. A bala ainda está alojada. Se mexer, agrava o caso. Ele sente dores no braço direito e não está mexendo a perna direita. Ele sente quando toca e tudo, mas não sente a perna direita dele. Eu só peço oração de todos”, disse Jefferson.

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