Prefeito de Osasco lamenta assassinato de secretário: “consternado”

São Paulo — O prefeito de Osasco Gerson Pessoa (Podemos) fez uma publicação nas redes sociais em que afirma estar “consternado” com o assassinato do secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano, Adilson Custódio Moreira, morto a tiros pelo guarda-civil Henrique Marival de Sousa em uma sala da prefeitura nessa segunda-feira (6/1). A administração municipal também decretou luto oficial de três dias no município.

“Estou consternado com essa situação. Vamos acompanhar a família do Moreira e oferecer todo o suporte necessário neste momento de dor. Nossas orações a família e aos amigos da vítima neste dia tão triste para Osasco”, escreveu o prefeito em seu perfil no Instagram.

O secretário-adjunto tinha 53 anos, chegou a Osasco em 1988 e montou uma empresa de motoboys. Posteriormente, prestou concurso público para a Guarda Municipal, onde fez carreira. O prefeito mencionou em seu post que Moreira foi servidor público por mais de 25 anos.

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GCM preso após matar secretário-adjunto de Osasco

Adilson Custódio Moreira
O secretário-adjunto de Segurança, Adilson Custódio Moreira, foi baleado por um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM)
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Henrique Marival de Sousa dentro de viatura

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O secretário-adjunto de Segurança, Adilson Custódio Moreira, foi baleado por um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM)

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O guarda-civil Henrique Marival de Sousa foi detido no local. Os pelo menos dez disparos aconteceram após uma reunião da corporação na sede da prefeitura. O suspeito e a vítima permaneceram por aproximadamente uma hora e meia trancados dentro de uma sala, após Henrique ter montado barricadas no local.

Segundo o coronel da PM Valmor Racorti, comandante Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar, a apuração inicial já indicava que a motivação para os disparos seriam desavenças profissionais e pessoais.

Segundo apurou o Metrópoles, Henrique estava prestes a mudar de escala. A informação é da GCM do município da Grande São Paulo.

“Ele trabalhava em vários equipamentos públicos. Nesse momento, a gente ia mudar ele de escala, tirar de um posto e encaminhá-lo para outro”, disse o comandante da corporação, Erivan da Silva Gomes. Ainda de acordo com o inspetor regional da GCM, Henrique trabalhava havia mais de 10 anos como servidor público.

Quem é o atirador

Henrique Marival de Sousa é Guarda Civil de 1ª Classe do município e integra o órgão desde 2015.

Segundo apurou o Metrópoles, Marival é tido como uma pessoa tranquila. Ele é casado e tem uma filha.

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De acordo com relatos de testemunhas, a esposa do guarda foi até o local do crime para convencê-lo a se entregar à polícia.

Quem é o secretário baleado

Adilson Custódio Moreira nasceu em 12 de janeiro de 1971 na cidade de Jequitinhonha, em Minas Gerais.

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O secretário-adjunto de Segurança, Adilson Custódio Moreira, foi baleado por um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM)

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Aos seis anos de idade, mudou-se para Cabreúva, no interior de São Paulo, lugar onde estudou e iniciou a vida profissional, trabalhando em lavouras e indústrias.

Ele chegou a Osasco no ano de 1988 e montou uma empresa de motoboys, com a qual ficou até 1992, mesma época em que prestou concurso público na Prefeitura de Osasco para o cargo de Guarda Municipal. Tornou-se classe distinta por meio de um concurso interno.

Na Guarda Civil, iniciou os trabalhos como motorista de viaturas; efetuou patrulhamento em motos; trabalhou como Ronda Oficial; auxiliou e atuou em 2001 na implantação do Canil da Guarda Civil; e coordenou o setor de transportes e trabalhos de reestruturação predial da Guarda Civil. Também atuou para a instalação da academia que se encontra na sede da Guarda Civil. Recentemente, em conjunto com a equipe da Guarda Civil, ajudou a delinear o projeto de reestruturação do Plano de Cargos e Carreira da GCM.

Adilson Custódio Moreira se tornou Secretário de Segurança e Controle Urbano de Osasco em junho 2018. Saiu do cargo em 2019, quando o atual titular da pasta, José Virgolino de Oliveira, assumiu o cargo. A partir de então, Adilson passou a ser secretário-adjunto.

Conforme apurado pelo Metrópoles, no momento do ocorrido, o prefeito, Gerson Pessoa (Podemos), não estava na sede da administração municipal.

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