Pedreiro acusado de cometer o 1º feminicídio do ano no DF é preso

O homem suspeito de matar Ana Moura Virtuoso, 27, a facadas, foi preso nesta segunda-feira (6/1), na rodoviária de Formosa (GO), Entorno do DF. O crime ocorreu no domingo (5/1), na Estrutural.

Jadison Soares da Silva, 47 anos, pretendia pegar um ônibus para o interior do Piauí, onde tem familiares. O pedreiro foi detido por equipes da 8ª Delegacia de Polícia (Cidade Estrutural).

Ana foi a primeira vítima de feminicídio de 2025 na capital federal. Ela denunciava agressões cometidas por Jadison há pelo menos cinco anos. A jovem foi morta a facadas e levada por um vizinho à delegacia, mas não resistiu e morreu na unidade policial.

Segundo relatos da vizinha da casa de fundos de onde Ana e Jadison residiam com dois filhos, a mulher sofria agressões físicas e verbais “quase todos os dias”.

As discussões eram motivadas, na maioria das vezes, por ciúmes e por divergências do casal em relação aos cuidados com a casa e com os filhos.

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Ela foi golpeada com uma faca e não resistiu

Ela chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros
Vítima tinha 27 anos
Ana Moura era companheira de Jadison Soares da Silva
Jadison tem 41 anos
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Ana Moura Virtuoso foi morta neste domingo (5/1)

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Ela foi golpeada com uma faca e não resistiu

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Ela chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros

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Vítima tinha 27 anos

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Ana Moura era companheira de Jadison Soares da Silva

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Jadison tem 41 anos

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Ele é o principal suspeito do crime

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Suspeito está desaparecido

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Agressões

A vítima já havia registrado pelo menos quatro boletins de ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) contra Jadison: em 2020, por lesão corporal; em 2021, por injúria e vias de fato; e duas denúncias em 2022, sendo uma por ameaça e lesão corporal e outra apenas por lesão corporal.

Em abril de 2023, Ana decidiu pedir ao Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) uma medida protetiva contra Jadison. No dia 22 daquele mês, o homem teria agredido a esposa, fazendo um corte na mão dela com um canivete, além de diversas ameaças como: “Vou te matar […] vou acabar com sua vida”; e ofensas e xingamentos, do tipo: “Desgraçada! Puta! Vai se fuder, porra!”. Os pais da jovem viram tudo de perto.

Na ocasião, a vítima disse que as agressões verbais ocorriam rotineiramente. Jadison fazia uso de álcool e drogas e, segundo Ana, se tornou violento e extremamente agressivo com o passar do tempo.

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