Quaest: 86% dos brasileiros desaprovam invasões do 8/1

De acordo com uma nova pesquisa da Quaest divulgada nesta segunda-feira (6/1), 86% dos brasileiros desaprovam as invasões às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023. O mesmo levantamento ainda sugere que a reprovação do episódio supera os 80% tanto entre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro quanto entre os do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar disso, a desaprovação da invasão à sede dos Três Poderes caiu oito pontos percentuais em relação a fevereiro de 2023, um mês após o ocorrido, quando 94% dos brasileiros desaprovavam os atos de 8 de janeiro. No mesmo período, o percentual que declara apoio ao episódio teve um aumento de 4% para 7%, enquanto os que não souberam responder variaram de 2% para 7%.

Entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, a desaprovação permanece alta e alcança 85% dos participantes. O mesmo percentual foi registrado no último levantamento, realizado em dezembro de 2023. Ambos os números caíram em relação aos 90% contabilizados pelo instituto Quaest em fevereiro de 2023, um mês após os atos. Já entre os eleitores do presidente Lula, 88% reprovam o episódio. Em fevereiro de 2023 esse índice era de 97% e, em dezembro do mesmo ano, 94%.

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Invasão do Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2023
"Patriotas" invadem Congresso em 8/1
Atos antidemocráticos em 8 de janeiro
Ataques golpistas de 8 de Janeiro
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Segundo Datafolha, maioria da população é contra anistia a réus do 8 de Janeiro

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Invasão do Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2023

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“Patriotas” invadem Congresso em 8/1

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Vidraça quebrada por golpitas

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Ato golpista de 8 de janeiro deixou rastro de destruição

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Em relação ao envolvimento de Bolsonaro nos atos, a porcentagem dos brasileiros que acreditam na influência do ex-presidente chegou a 50% ao mesmo tempo que 39% o isentam de culpa. Os números aumentaram, tendo em vista que, em dezembro de 2023, 47% acreditavam que o Bolsonaro teve algum envolvimento com os ataques, enquanto 43% desconsideravam a hipótese.

O instituto realizou 8.598 entrevistas entre os dias 4 e 9 de dezembro e considerou a margem de erro de um ponto percentual para mais ou para menos, para um nível de confiança de 95%.

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