Foto: Vereador que jogou dinheiro pela janela posa com tornozeleira

Dias após ser solto, o vereador Francisco Nascimento (União Brasil), que ficou conhecido por ter jogado uma sacola com dinheiro pela janela no dia em que foi preso pela Polícia Federal, posou com amigos usando tornozeleira eletrônica.

Na imagem, a qual a coluna teve acesso, Francisco aparece de óculos escuros e faz pose para foto. Na mesa do vereador há garrafas de cerveja e de um prato de churrasco.

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Dias após ser solto, o vereador Francisco Nascimento apareceu ao lado de amigos usando tornozeleira

Ele é primo de  Elmar Nascimento
O empresário Marcos Moura foi preso na mesma operação
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O vereador Francisquinho Nascimento jogou uma mala de dinheiro pela janela ao ser preso

Reprodução

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Dias após ser solto, o vereador Francisco Nascimento apareceu ao lado de amigos usando tornozeleira

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Ele é primo de Elmar Nascimento

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

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O empresário Marcos Moura foi preso na mesma operação

Reprodução/Instagram

Eleito vereador da cidade de Campo Formoso, no interior da Bahia, nas eleições de outubro, Francisquinho é primo de um dos maiores líderes do Centrão, o deputado e líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA).

Como o Metrópoles noticiou, no dia em que foi preso pela PF em Salvador, Francisquinho arremessou uma sacola com quase R$ 200 mil da janela de seu apartamento. A ação, porém, foi flagrada pelos policiais.

O parlamentar chegou a ficar detido por nove dias no Centro de Observação Penal em Salvador, mas saiu após decisão da desembargadora Daniele Maranhão.

A magistrada também foi responsável por liberar o empresário Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo”.

Mesmo preso na capital baiana, Francisco foi diplomado pela Justiça Eleitoral. Como noticiou a coluna, ele conseguiu o diploma por meio de uma procuração.

Operação Overclean

A Operação Overclean investiga uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a Polícia Federal, durante o período investigado, o grupo teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos apenas em 2024.

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