Veja fotos de soldado israelense, alvo da PF, curtindo férias na Bahia

Durante a sua estadia no Brasil, o soldado israelense Yuval Vagdani, registrou vários momentos de lazer com os amigos no Morro de São Paulo, na Bahia. O militar foi denunciado por uma organização internacional, a Fundação Hind Rajab (HRF), por sua suposta participação na destruição de um bairro na Faixa de Gaza.

A HRF, que atua na denúncia de crimes contra palestinos, acusa Vagdani de estar envolvido na destruição do corredor Netzarim, uma área da Faixa de Gaza, fora de situações de combate. De acordo com a organização, a ação teria causado danos indiscriminados à população civil, configurando crime de guerra.

Veja as imagens do soldado no Brasil:

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Nos autos do processo, a HRF apresentou imagens coletadas por meio de inteligência de fontes abertas, que mostram Vagdani celebrando ações militares israelenses em Gaza. Em uma das postagens, ele afirma que Israel deveria “destruir e esmagar este lugar imundo, sem pausa, até os seus alicerces”, referindo-se ao enclave palestino. Estima-se que os conflitos na região tenham causado a morte de 45 mil pessoas.

Justiça brasileira

Com base no Estatuto de Roma, tratado internacional assinado pelo Brasil que criou o Tribunal Penal Internacional (TPI), a Justiça brasileira determinou a abertura de uma investigação pela Polícia Federal (PF). A decisão foi emitida pela juíza Raquel Soares Charelli, durante o plantão judicial de 30 de dezembro de 2024.

A HRF também solicitou a prisão provisória de Vagdani, alegando risco de fuga e destruição de provas. No entanto, o pedido não foi atendido a tempo. Antes que a PF pudesse realizar diligências, o soldado deixou o Brasil, possivelmente após receber alerta de uma representação diplomática de Israel.

De acordo com a mídia israelense, Vagdani teria sido informado por um amigo sobre o caso e optou por retornar ao seu país natal. Ele chegou a Israel nas primeiras horas do domingo (5/1). O Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou que sua embaixada no Brasil foi acionada para garantir a “rápida e segura partida” do militar.

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