LISTA: veja as 5 motos mais econômicas para considerar em 2025


Com mudanças de motores, muitas motocicletas perderam potência, mas ficaram mais econômicas. O g1 separou os modelos que bebem menos combustível para rodar no dia a dia, sobretudo para quem trabalha com delivery. Conheça as cinco motos mais econômicas do Brasil

divulgação/Honda
Quem trabalha com motos diariamente, em especial quem as utiliza para fazer entregas, sabe que economizar combustível é um dos pontos fundamentais para que o salário chegue ao fim do mês. E o número de pessoas que utilizam motocicletas tem aumentado justamente por conta do menor custo de manutenção e de uso.
Mesmo consumindo menos que os carros, existem modelos que são campeões em economia. Nesta reportagem, o g1 listou as melhores opções de motos zero km lançadas em 2024 em que o consumo de combustível faz brilhar os olhos.
Em geral, saem na frente as motos de baixa cilindrada, que são mais voltadas para percursos curtos e dentro da cidade. As médias de consumo consideradas para esta reportagem são divulgadas pelo Instituto Mauá, uma vez que as motocicletas, motonetas e motociclos não possuem um Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro, como acontece com os carros.
É preciso considerar, portanto, fatores que podem influenciar as médias divulgadas pelas fabricantes. A diferença de peso do motociclista, o estilo de pilotagem e a presença de um garupa são pontos que podem mudar bastante os resultados.
Confira abaixo os cinco modelos que menos consomem gasolina ou etanol no país, e que poderiam ser uma boa pedida para quem quer passar poucas vezes no posto para reabastecer.
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5. Honda CG 160
2 pontos positivos e negativos da Honda CG 160
A moto mais vendida do Brasil há 48 anos é a quinta motocicleta mais econômica do Brasil. São 162 cilindradas do propulsor, que tem a missão de carregar os 120 kg da moto somados ao peso do piloto. A entrega de potência e torque fica na casa dos 14,7 cv e 1,4 kgfm, respectivamente.
Por R$ 16.194, a city conta ainda com câmbio manual de cinco velocidades e freio combinado (que distribui a frenagem de forma eficiente nas duas rodas) nas versões de entrada, e ABS na topo de linha Titan, que custa R$ 19.230.
Com tanque de 14 litros, a autonomia da popular CG passa facilmente dos 600 quilômetros. Dentre as cinco, a CG é a que tem a maior alcance com um tanque.
⛽Consumo: 45,9 km/l;
🛵Autonomia: 642 km.
4. Honda NXR 160 Bros
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A NXR 160 Bros tem propulsor de 160 cilindradas, e é uma boa opção para quem busca uma moto ágil para trajetos urbanos e também para o fora-de-estrada.
A Bros tem o mesmo motor de 162 cilindradas da CG, mas a potência máxima é de 14,5 cv de potência. E apesar de também possuir câmbio de cinco marchas, a Bros tem a vantagem de ter a quinta engrenagem alongada, proporcionando menor giro do motor em altas velocidades, o que ajuda a economizar combustível.
Assim, a média da Bros é de 47 km/l quando abastecida com gasolina, contra 45,9 km/l da CG. As duas oferecem motor flex, ou seja, rodam também com etanol, em qualquer proporção. O novo motor da Bros, apesar das melhorias no nível de emissões, bebe ligeiramente mais que o anterior, que tinha média de 47,7 km/l.
Uma desvatagem da Bros, por ter um visual mais esguio, é ter um tanque dois litros menor que o da CG, o que fez a autonomia despencar para menos de 600 quilômetros.
⛽Consumo: 47 km/l;
🛵Autonomia: 564 km.
3. Honda Pop 110i ES 2025
Honda apresentou a quinta geração da sua moto de entrada, a Pop 110i ES.
Divulgação/ Honda
A Honda Pop 110i, além de receber um novo motor adequado ao marco regulatório de emissões, passou a contar também com a facilidade da partida elétrica por botão (ES, do inglês Electric Starter).
Com a proposta de ser a motocicleta mais barata da marca japonesa, a Pop 110i ES parte de R$ 9.690 e é a única da Honda abaixo dos R$ 10 mil.
Com motor de 109,5 cm³ que disponibiliza 8,43 cv de potência e 0,9 kgfm de torque, o desempenho não é o forte da Pop, mas a média de consumo é um dos principais atrativos para quem a escolhe para trabalhar com delivery.
Segundo o Instituto Mauá, a Pop 110i ES alcança médias de 49,1 km/l. Com tanque de 4 litros, é possível rodar até 206 km.
⛽Consumo: 49,1 km/l (gasolina);
🛵Autonomia: 206 km.
2. Honda Elite 125
Honda Elite 125 2024
Divulgação | Honda
A scooter de entrada da Honda também recebeu importantes modificações para se adequar ao novo regulamento de emissões. O propulsor de 123,9 cm³ tem 8,2 cv de potência e 1,06 kgfm de torque. Mas não foi só na parte técnica que ela mudou.
O g1 testou a Elite 125, e notou que a moto ganhou em conforto (com um banco redesenhado) e em comodidade (com porta-objetos maior sob o banco). Em versão única, é vendida por R$ 12.966 (sem frete).
A média de consumo no teste foi maior que a divulgada pela fabricante: após 58 quilômetros na cidade, o consumo com gasolina ficou em 51,9 km/l. A média oficial, aferida pelo Instituto Mauá, é de 49,9 km/l em circuito misto (urbano e rodoviário).
⛽Consumo: 49,9 km/l;
🛵Autonomia: 264 km.
1. Honda Biz 125 2025
Honda Biz é a moto mais econômica do Brasil
Divulgação | Honda
A Honda Biz é a segunda moto mais vendida do país e não é à toa que ela ganhou tanta notoriedade desde seu lançamento em 1998. Em busca de um público que preza pela pela praticidade, a Biz oferece facilidade de pilotar e baixo consumo entre os seus principais atributos.
Além disso, as CUBs (Category Upper Basic, que significa “categoria básica superior”), como a Biz, anteciparam o sucesso das scooters por trazerem um escudo frontal maior e dispensarem a utilização da embreagem para trocas de marchas.
A Biz 125 2025 trouxe uma inovação das scooters para as CUBs: o freio traseiro foi transferido do pedal direito para a mão esquerda, o que proporciona uma pilotagem mais segura e intuitiva.
Nessa nova geração, a Biz vem equipada apenas com motor de 125 cilindradas, deixando a versão 110 cm³ no passado para se adequar ao Promot5.
Com esse monocilindro de 123,9 cm³, a CUB consegue entregar 9,53 cv de potência e 1,03 kgfm de torque. O consumo é de 62,8 km/l, segundo a Honda.
A Biz 125 2025 é vendida em duas versões: ES e EX. A primeira custa R$ 12.000, enquanto a segunda, R$ 14.970. A diferença entre elas está nas rodas de liga-leve acrescentadas na configuração mais cara.
⛽Consumo: 62,8 km/l;
🛵Autonomia: 314 km.

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