Câmera flagra brasileiro que sumiu em Paris às margens do Sena

O fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, desaparecido desde o dia 26 de novembro, em Paris, foi flagrado por uma câmera de segurança às margens do Rio Sena, deixando o celular em um vaso de planta e, depois, perto do Rio Sena. A informação foi confirmada pela prima dele, Carolina Castro, e pela mãe, Marta Maria De Castro Castro.

A prima relatou, em um vídeo publicado nas redes sociais, que Flávio, no dia 26 de novembro, aparece em imagens deixando o celular em um vaso de planta, na porta de um restaurante de Paris.

“Após deixar o celular no vaso de plantas, ele se direcionou para uma das margens do Sena, do Rio Sena. Lá, ele permaneceu por um período de tempo que eu não vou saber mensurar, mas ele ficou lá nas margens do Sena por um período”, contou Carolina.

A mãe do fotógrafo, em uma postagem no Facebook, afirmou que “segundo minha sobrinha advogada, no dia 26 estava nevando e neblina, era entre 1 e 2 h que a câmera focou ele pela última vez e antes que ele andava desorientado. Disseram que foi ele que deixou o celular no vaso de planta. Passa um turbilhão de pensamentos sem resposta”.

“A polícia só falou uma vez comigo, acredito que, se tivesse sido visto depois, entrariam em contato. Mas eles disseram que continuam buscando até ter uma conclusão do que aconteceu, será?”, questionou a mãe.

Segundo Carolina, a câmera que captou o jovem o perdeu de vista quando fez a rotação, mas quando retornou ao mesmo ponto, Flávio já não estava mais lá.

No dia 26 de novembro, Flávio voltaria ao Brasil e disse ao amigo Alexandre Callet que havia caído na Ilha dos Cisnes, no Rio Sena, e que teria aguardado três horas para ser resgatado pelos bombeiros.

“Os bombeiros disseram que tive sorte de estar vivo. Não consegui sair da água. Fiquei muito tempo lá. Bebi demais e fiz uma besteira enorme”, escreveu ele ao amigo.

Após receber alta do hospital às 12h, Flávio buscou reorganizar seu retorno ao Brasil depois do voo perdido. Como ele já tinha entregue o apartamento alugado, procurou a imobiliária responsável pela locação e negociou um novo local para ficar.

“Vou tentar dormir. Estou exausto”, escreveu ao amigo.

No entanto, depois dessa mensagem ninguém mais conseguiu entrar em contato com Flávio, nem o amigo que chegou a ir a casa dele.

A mãe do jovem usou as redes sociais para pedir ajuda. “Sou mãe do fotógrafo brasileiro desaparecido na França desde 26 de novembro, Flávio de Castro Sousa. Ele pode estar muito diferente e dificultar ser reconhecido, ele tem essa tatuagem no braço esquerdo. Compartilhem por favor o máximo que puderem. Gratidão”, publicou Marta.

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