Perfume com o cheiro da Baía de Guanabara? Boticário simula aroma das águas despoluídas em ação ambiental

Perfume com o cheiro da Baía de Guanabara? Boticário simula aroma das águas despoluídas em ação ambientalFoto: Reprodução

O’Boticário desenvolveu uma fragrância com um aroma que está desaparecendo por conta da poluição, de uma área preservada da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. A iniciativa faz parte de uma campanha promovida pelo Projeto Extinto, com objetivo de ampliar a conscientização sobre o descarte de resíduos sólidos e a preservação ambiental.

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil recicla apenas 4% de todo o lixo descartado diariamente. Essa informação foi o ponto de partida para levantar o debate sobre a necessidade de recuperar a segunda maior baía em extensão (380 km²) do litoral do Brasil, e que recebe 98 toneladas de lixo por dia, segundo a Abrelpe.

Sobre a fragrância do Boticário

A fragrância recebeu o nome de ‘Extinto”! Não será comercializada, foi produzida em parceria com a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza (FGB), que já faz um trabalho de preservação na região da Baía desde 2021. O projeto lançará, ainda este ano, produtos inspirados nos cheiros de outras paisagens ao redor do mundo que são ameaçadas pela poluição, como Calábria (Europa), Ilha de Madagascar (África), Nova Delhi (Índia) e Camberra (Oceania).

Entenda mais sobre a fórmula da fragrância no vídeo abaixo.

A fragrância foi criada a partir de notas que expressam o frescor das águas e o verde exuberante das florestas, com um efeito orvalhado. O exclusivo acorde mata de Guanabara celebra a grandiosidade e beleza da natureza preservada. Uma fragrância vegana, com 93% de ingredientes de origem totalmente natural.

Para desenvolver a fragrância sem extrair nenhuma matéria-prima da área preservada da baía, os perfumistas foram até o Recôncavo da Guanabara e captaram, por meio da tecnologia Headspace, amostras das moléculas aromáticas do ambiente. A partir dessas análises, eles realizaram a leitura dos elementos originais, os quais não podem ser encontrados fora da área preservada.

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