Âncora da CNN fica ferido em tentativa de assalto na zona oeste de SP

São Paulo — O jornalista Márcio Gomes, âncora da CNN, sofreu um assalto na tarde desse sábado (28/12) na Ponte Eusébio Matoso, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O repórter relatou o ocorrido em seu Instagram. Só ele e seu cachorro, que não ficou ferido, estavam no carro no momento.

Nos vídeos (veja abaixo), ele está ainda dentro do veículo e explica o que aconteceu. Segundo o âncora, o trânsito estava parado e ele viu um sujeito se aproximando com uma pedra. “Eu vi ele chegando, vi ele fazendo o movimento e tentei colocar minha mão para segurar o vidro, resultado: cortei a mão”, disse enquanto mostrava a cicatriz.

Veja:

Márcio falou que o bandido queria levar seu celular e não conseguiu. “Mas, é claro que eu estou super assustado, estou super chateado”, desabafou. Em seguida, ele mudou o tom da conversa e contou sobre a ajuda que recebeu diante de uma situação tão delicada.

Enquanto ele “brigava” com o criminoso, um carro que viu o que estava acontecendo ficou buzinando e o assustou. A mulher que estava no veículo ao lado, ficou preocupada quando percebeu o sangue saindo da mão de Márcio.

Após o ocorrido, ele se dirigiu a um posto de gasolina. “[Eu] estava desesperado, saindo um pouco de sangue da mão”, relatou. Mesmo sem dinheiro e sem conseguir fazer um Pix por causa do machucado, o frentista o ajudou, limpando o banco do motorista, para ele não se cortar mais, e indicou onde havia um lava-jato próximo. “Um amor de pessoa”, disse Gomes sobre o frentista.

Chegando no lava-jato, ele descobriu o local fechado, porém, o funcionário que abriu a porta para ele se ofereceu para aspirar o vidro do carro. “Não tinha obrigação nenhuma”, apontou o jornalista.

Márcio terminou seu relato falando sobre a bondade das pessoas. “Ainda tem gente boa, que ajuda e que se preocupa […] As pessoas se importam […] Eu estou muito mais tranquilo agora lembrando, coisa que a gente nem devia esquecer, que a gente pode contar com as pessoas. A criminalidade existe, a violência existe, mas os bons são muito mais e é nisso que a gente tem que se segurar para não desistir de lugares como esse”, pontuou.

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