Vítima de suicídio forjado deixa filhas gêmeas; família lamenta crime

A jovem Samara Regina da Costa Dias (foto em destaque), 21 anos, assassinada e com um suicídio forjado, deixou duas filhas. As meninas gêmeas ficaram sob guarda do pai desde a tragédia, segundo a família. Tiago Alves Cajá, 24, e Thalissa dos Santos Araújo, 21, suspeitos de cometer o homicídio para ficar com o lote e outros bens da vítima, estão presos.

Nesta sexta-feira (27/12), parentes da jovem enviaram uma nota à coluna Na Mira: “Toda a família lamenta muito o ocorrido; porém, estamos aliviados com a prisão dos responsáveis. Samara estava em situação crítica de depressão após a morte da irmã e da mãe. [As irmãs] viveram afastadas da família e do pai. Logo após a perda da mãe, [Samara] acabou se afundando com pessoas erradas”.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apurou que Samara morava havia herdado um lote com outras duas casas menores. Ela morava na mesma casa que a mãe e foi assassinada no mesmo imóvel. Após a perda familiar, a jovem teria começado a consumir remédios controlados, álcool e outras drogas, quando ainda morava sozinha.

Pouco mais de um mês antes do crime – cometido no último dia 16 – Samara chamou Thalissa, uma amiga de infância, para morar em uma das casas do lote. A nova vizinha namorava Tiago, e ele também se mudou para o imóvel.

Quando a família da vítima descobriu a situação em que Samara se encontrava, tentou apoiá-la. Samara voltou a morar com parentes por uma semana, antes de ser morta. Depois desse período, optou por voltar para o lote que tinha em Ceilândia.

“Ela até pediu para que eles [Tiago e Thalissa] saíssem da casa, pois [o casal] estava tendo brigas constantes. Logo após a morte dela, os dois pediram à família R$ 1 mil para deixarem o lote”, relataram os parentes de Samara, na nota.

No último dia 20, quando Tiago foi preso, denunciado por cometer violência doméstica contra Thalissa, o casal foi levado para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2. Lá, a vítima delatou o companheiro, disse que ele havia assassinado Samara por enforcamento e que poderia contribuir com a polícia.

No entanto, após o início das investigações do caso pela PCDF e com base no depoimento de testemunhas, os investigadores descobriram que a versão de Thalissa não era totalmente verdadeira, pois ela teria confessado a participação no crime.

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