“Dar valor e retribuir”, define Graciele Lacerda sobre ajuda a ONGs

Natal é época de refletir e agradecer. E é assim que Graciele Lacerda define como se sente ao falar sobre as ONGs que ajuda há alguns anos. Em um bate-papo exclusivo com a Coluna Fábia Oliveira, a esposa de Zezé Di Camargo, que está na reta final da gravidez de Clara, falou sobre os motivos que a levaram a se envolver em causas sociais.

Durante o bate-papo, a influenciadora revelou quais são as ações sociais das quais participa, o que aprende diariamente com os eventos e visitas que faz, como se sente ao ver as dificuldades das pessoas assistidas e como os animais resgatados “agradecem” a ajuda.

“Acho muito importante você ter esses momentos, retribuir com essas ações, ter uma realidade diferente da sua pra cair na real mesmo, dar valor a sua vida, agradecer a Deus por tudo que você tem e retribuir tudo que você vem recebendo. E nada melhor que você retribuir isso com outras pessoas, né? Ver a felicidade no rosto de uma criança, de uma mãe, de um pai, de uma família. Não tem nada mais gratificante em poder fazer isso ao próximo”, definiu ela.

Veja a entrevista completa

Quais são as instituições que você ajuda?
Tem as instituições que eu ajudo todo mês, há bastante tempo, há anos que tenho esse comprometimento em ajudar todo mês, além do bazar que eu faço, mando um valor específico pra essas instituições, que é o projeto Missão Coração Aquecido e Carência menstrual. E estou sempre ajudando várias ONGs que cuidam de cachorros, sempre tem um caso de um animal ou uma situação que precisa de ajuda, um gato que foi atropelado ou um cachorro que está doente. Então, estou sempre ajudando, mandando dinheiro, pagando uma cirurgia, pagando um tratamento.

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Graciele Lacerda posa de biquíni rosa à beira da piscina de casa

Graciele Lacerda posa sorridente ao tomar um sozinho na piscina
Graciele Lacerda mostra barriguinha de 4 meses de gestação
Graciele Lacerda
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Graciele Lacerda posa com o barrigão à mostra

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Graciele Lacerda posa de biquíni rosa à beira da piscina de casa

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Graciele Lacerda posa sorridente ao tomar um sozinho na piscina

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Graciele Lacerda mostra barriguinha de 4 meses de gestação

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Graciele Lacerda se manifesta sobre acusações de Amabylle Eiroa

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Após exposed de Amabylle Eiroa, Graciele Lacerda fala de Deus na web

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principalmente em meio as comparações das imagens idealizadas na internet

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Graciele Lacerda mantém uma missão diária de influenciar positivamente os milhões de seguidores que a acompanham diariamente

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abendo do impacto que esse mundo virtual possui, a influenciadora e empresária revela que as mulheres enfrentam uma grande pressão para atender a padrões estéticos

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Como essa ajuda chega até os projetos?
Sempre mando através de Pix, mas também teve caso de irmos conhecer o trabalho, como a ONG da Celiane, que ela pega animais de rua lá em Anápolis, Goiás. A gente foi lá conhecer, tanto eu quanto o Zezé, e esse ano a gente adotou sete ou oito cachorrinhos dela pra levar pra fazenda.

Por que você resolveu ajudar instituições que apoiam crianças, famílias e animais?
A gente acaba se sensibilizando com história de muita gente, muitas famílias, crianças, animais. As instituições que conheci, que convivi e que faço trabalho presencialmente são voltadas para famílias e crianças. Eu já fui visitar o Hospital Itaci, que é especializado em crianças com câncer, por três vezes, onde pude conhecer a história de cada um, socializar, brincar com elas. Também fiz visitas às mulheres com câncer no Neomama de Goiás. E a causa dos animais é uma situação que já me acompanha desde nova. Sempre fui muito de pegar cachorro na rua, adotar, tive vários cachorros adotados, nunca fui de comprar cachorro.

Quais são as ações presenciais das quais você participa?
Não consigo participar de todas as ações, mas tem uma que eu faço muito questão de estar todo ano, já tem vários anos, que é a festa de fim de ano do Missão Coração Aquecido, onde eu adoto duas crianças e outras pessoas também adotam. A gente faz aquele trabalho de Natal feliz para todos, faz uma festa com Papai Noel, entrega presente, com comida, faz uma ceia pra toda a família, para eles terem o direito de ter uma ceia, um Natal digno. Porque a gente está dentro da nossa casa, com tudo, reunindo a família, com tudo de melhor, com uma ceia maravilhosa, trocando presentes, e essas famílias não têm oportunidades.

Você disse que fazem ação no fim do ano no projeto Coração Aquecido. Como é essa ação? Quais são os suportes dados às famílias?
A gente faz várias ações durante o ano, como no Dia das Mães, no Dia das Crianças, no Natal. Os responsáveis pelo Missão fazem um cadastro com todas as famílias carentes, são muitas famílias atendidas. São feitas várias visitas no decorrer do ano para verem o que estão precisando, entrega de cesta básica, produtos de higiene e medicamentos. Já teve casos que a gente precisou construir casas para pessoas que moravam num barraco e estava caindo. Então, a gente está sempre fazendo esses tipos de ajuda, engloba tudo, não só cesta básica, mas são famílias assistidas. É tudo fiscalizado e monitorado para ajudar de alguma forma.

Qual o maior ensinamento que você tira do contato com essas pessoas, tão carentes de tudo?
É muito gostoso você olhar a felicidade das crianças, da família, dos pais, com uma coisa muito pequena. Às vezes, elas abrem assim um presente, um kit higiene, com uma escova, uma pasta de dente e sabonete, mas elas ficam felizes com o sabonete, uma pasta de dente. E, aí, caia sua ficha, você volta pra uma realidade que, às vezes com a correria do dia, acaba esquecendo. Então, acho muito importante você ter esses momentos, retribuir com essas ações, ter uma realidade diferente da sua pra cair na real mesmo, dar valor a sua vida, agradecer a Deus por tudo que você tem e retribuir tudo que você vem recebendo. E nada melhor que você retribuir isso com outras pessoas, né? Ver a felicidade no rosto de uma criança, de uma mãe, de um pai, de uma família. Não tem nada mais gratificante em poder fazer isso ao próximo.

Qual foi o caso que mais chamou sua atenção em algum desses encontros?
O ano passado, a gente presenciou uma cena, uma situação que mexeu com todo mundo. Foi muito emocionante. A gente foi visitar uma família com um bebê que tinha acabado de nascer há poucos dias. A mãe foi liberada pra voltar pra casa e não conseguia ter leite pra amamentar essa bebê, que chorava porque tinha fome e não tinha leite. A mãe já desesperada, já desistindo, achando que poderia perder a sua filha. E foi quando as meninas [da ONG] correram pra comprar leite e dar de mamar pra neném. E foi uma correria e começaram a dar de mamar pra Helena. E, aí, depois de um tempo, passou um mês eles voltaram lá pra visitar a família e a Helena estava gordinha, firme e forte, conseguindo mamar. E, por pouco, se a gente não tivesse ido, se as meninas não tivessem aparecido naquele dia, talvez ela poderia não estar mais aqui, poderia ter morrido porque a família não tinha condições de nada. Então, foi uma história que mexeu com todo mundo. E, aí, no final do ano passado, quando teve a ação do Natal, eu adotei a Helena e o irmaozinho dela. E a cena dela sorrindo, saudável, é saber que Deus colocou as pessoas certas, no momento certo, pra poder alimentá-la e trazê-la à vida.

Você disse que na fazenda tem vários cachorrinhos adotados. São quantos ao todo? Por que resolveram adotá-los?
Acho que já passam de dez cachorros. Tanto que a gente acabou construindo um canil, com sombra, um lugarzinho pra eles ficarem e terem mais conforto durante a noite porque durante o dia eles ficam soltos. E a adoção, na verdade, foi acontecendo. A gente, tanto eu quanto o Zezé, vê um cachorro na rua passando por uma situação, já cuida e leva pra lá. Porque lá tem espaço, né? Eles vão ficar livres, vão ter mais liberdade. Se não tivesse a fazenda, a gente acharia um lugar pra poder colocá-los, mas, graças a Deus, a gente tem esse lugar e acaba aproveitando.

E em relação aos animais, você consegue sentir que eles ficam felizes quando são adotados?
A gente sente que eles são agradecidos, é diferente. É um carinho que eles têm. A forma de te receber, de você chegar até eles e como eles te olham, te abraçam. Você vê que é uma forma de agradecimento por estar tratando deles, principalmente pra cachorros que já foram judiados.

Mesmo grávida, você continuou presente nas ações?
Ah, é muito gostoso. E durante esse ano todo, eu grávida, não deixei de fazer, de ajudar, de fazer minha parte. É um sentimento diferente, né? É muito gostoso, além do meus bazares, que já fiz vários, já ajudei várias pessoas e ainda estou fazendo, também teve a situação do Rio Grande do Sul, onde eu doei todo o meu bazar pra lá, a gente mandou também caminhões de água, tanto eu quanto o Zezé, a gente mandou outras coisas também. E ali eu já estava grávida, né, bem no comecinho. Mas nenhum momento eu deixei de fazer, principalmente nesse momento que eu estou vivendo, é uma forma que tenho de agradecer a Deus por tudo de bom que estou vivendo.

Zezé te acompanha nos trabalhos voluntários?
O Zezé não consegue acompanhar porque pra ele é mais complicado, a agenda dele é mais difícil. Geralmente, pega um final de semana ou algum dia que tenha compromisso, então é muito mais difícil. Mas ele ajuda muita gente, também tem várias pessoas que ele ajuda fazendo a parte dele, mandando o que precisa. Então, ele está sempre ajudando. Não pode estar presente, mas está sempre ajudando de alguma forma.

Como é a reação dele com as crianças, as famílias carentes e os animais?
O Zezé hoje faz parte do Hospital do Câncer de Goiás, ele é o padrinho, o embaixador da unidade de saúde, que inclusive acaba de mudar o nome para Francisco Camargo, o pai dele porque ele abraçou essa causa. Quando o procuraram pra falar do hospital, que estava começando a construir, ele abraçou essa causa, vestiu a camisa. É um hospital totalmente sem fins lucrativos, nada de política, é com dinheiro mesmo de doações. Ele já fez show, leilão, divulgou, ajudou. Fizemos muitas coisas para o hospital alavancar e está indo. Então, é uma obra bem grande e que já já vai estar pronto. E já está atendendo a várias pessoas, várias famílias carentes com câncer, mesmo ainda não tendo sido terminado. Ele sempre tem uma causa que ajuda, assim como o Hospital do Câncer de Barretos, que leva o nome deles. Então, tem muitas obras. Ele ajuda muito cachorro de rua também. Muita gente o procura e vai ajudando, vai adotando, vai fazendo o que ele pode.

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