Dona de confeitaria e esposa morrem em tragédia de MG. Filho sobrevive

São Paulo — A confeiteira Karine Boldrini e sua esposa, Milena Britto, não sobreviveram ao trágico acidente de ônibus que deixou 41 pessoas mortas em Teófilo Otoni (MG). O filho de Karine, Pedro, também estava no ônibus e sobreviveu.

Moradoras de São Paulo, elas estavam indo para a cidade onde Milena nasceu, na Bahia. Uma parente da confeiteira, Paloma, informou ao Metrópoles que Pedro está bem e sob a tutela do pai — ambos já prontos para voltarem à capital paulista.

“Eram pessoas com muitos sonhos e muito batalhadoras”, afirmou Paloma sobre a Karine e a sua esposa.

Tragédia em MG

O acidente envolvendo um ônibus, uma carreta e um carro, na madrugada desse sábado (21/12), deixou 41 mortos em Teófilo Otoni, Minas Gerais. A batida ocorreu na localidade de Laranjinha, no km 286 da BR-116.

Uma das versões preliminares é que um dos pneus do ônibus, pertencente à empresa Emtram, estourou, e por isso, o motorista teria perdido o controle da direção. O veículo de passageiros colidiu com uma carreta e, depois disso, um Fiat Argo que seguia logo atrás não conseguiu frear e atingiu o veículo de carga. Essas informações foram repassadas pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

A outra hipótese é que um grande bloco de granito teria se soltado da carroceria da carreta e atingido o ônibus, dando início ao fogo no veículo de passageiros e fazendo com que a carreta também perdesse o controle.

Vítimas do acidente

Em coletiva de imprensa, neste domingo (22/12), a Polícia Civil de Minas Gerais, junto com outras instituições do estado envolvidas nas investigações da tragédia, revelou que o número de mortos no acidente, anteriormente indicado como 39, subiu para 41.

Anteriormente, a Emtram, empresa proprietária do ônibus, que fazia o percurso São Paulo-Vitória da Conquista (BA), havia divulgado a lista com os nomes dos 45 passageiros que estavam a bordo do veículo, indicando 39 vítimas, entre as quais constava o motorista Weberson da Silva Ribeiro. No entanto, o número está abaixo dos dados anunciados oficialmente pela Polícia Civil.

Dos corpos que chegaram ao Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte, 11 foram identificados e dois deles estão sendo liberados para as famílias.

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