13º salário: saiba como organizar as finanças e começar 2025 no azul

Os trabalhadores brasileiros aguardam o pagamento da segunda parcela do 13º salário, remuneração extra paga ao assalariado no fim de cada ano, que deve ser depositado até esta sexta-feira (20/12).

A gratificação natalina pode injetar cerca de R$ 321,4 bilhões na economia brasileira — aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) —, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Algumas pessoas que recebem o 13º salário usam o dinheiro para comprar presentes no fim de ano, no Natal, e aproveitar as liquidações. A maioria, porém, prefere pagar dívidas e guardar o que sobrar.

O Metrópoles conversou com especialistas na área de economia e listou algumas dicas sobre como usar o benefício para organizar as finanças e começar 2025 com o saldo no azul.

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Dinheiro na mão

Notas de 100 e 200 reais; dinheiro
Contagem de dinheiro
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Carteira de Trabalho

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Dinheiro na mão

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Notas de 100 e 200 reais; dinheiro

José Cruz/Agência Brasil

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Contagem de dinheiro

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Francis Silva, economista e CFO da Mycon, afirma que, antes de pensar em qualquer coisa, é necessário conhecer as próprias finanças e anotar a renda e as despesas — ou seja, quanto ganha e quanto precisa gastar no mês.

“Antes de tudo, a pessoa precisa conhecer suas finanças e elencar receitas e despesas, incluindo as que são fixas e as que variam. Descobrir seu custo de vida, somando o valor médio de suas despesas. Esse dado é bem importante para poder equilibrar as finanças e fazer qualquer planejamento”, explica Silva.

Como usar o 13º salário?

A pedido do Metrópoles, Johnny Mendes, professor de economia da Faculdade ESEG, do Grupo Etapa, listou quatro sugestões (em ordem de prioridade) para aproveitar ao máximo a segunda parcela do 13º salário.

1. Quitar dívidas

Pagar dívidas é a prioridade máxima. Os juros de atraso e multas podem consumir rapidamente a renda extra. Com a taxa Selic em alta, os juros das dívidas podem se tornar insustentáveis.

Atualmente, a Selic está em 12,25% ao ano. Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, por unanimidade, aumentar 1 ponto percentual a taxa de juros.

“Quite suas dívidas para evitar essa sobrecarga financeira”, aconselha Mendes.

2. Compras de fim de ano com desconto

Caso o foco deste fim de ano seja compras, é bom investir em descontos significativos. “Pagar à vista pode render economias substanciais”, salienta.

3. Poupança para segurança financeira

“Reserve uma parte para uma conta de emergência, garantindo segurança financeira para imprevistos”, indica.

4. Poupança para aposentadoria

Segundo Mendes, olhar para o futuro pode contribuir com uma “aposentadoria tranquila”.

Ele destaca que organizar um bom planejamento para os recursos extras pode ser um diferencial no bem-estar financeiro.

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