Polícia Civil detalha inquérito que apura furto de bens da Seduc em Sergipe


Segundo a Polícia Civil o material foi encontrado no apartamento de uma jornalista. Ela nega que tenha furtado, disse que confia no trabalho da polícia, e que está à disposição para prestar esclarecimentos. Não saio do meu céu para entrar no inferno de ninguém.
TV Sergipe/ Reprodução
Delegados do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) concederam entrevista coletiva, nesta sexta-feira (26), para detalhar a investigação que apura o furto de bens da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) de Sergipe. Nessa quinta, foi cumprido um mandado de busca e apreensão no apartamento da jornalista Gleice Queiroz, no Bairro Jabotiana, em Aracaju.
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Segundo os delegados, no local foram encontrados um aparelho celular, um notebook e um fone de ouvido com os mesmos números de séries que constam no boletim de ocorrência registrado pela Seduc.
O diretor do Depatri, delegado André Baronto, informou que a ação foi baseada em investigação técnica, após a denúncia de que equipamentos da secretaria de estado da educação e da cultura haviam sido furtados entre o fim de 2022 e início de 2023. Segundo ele, a investigação continua.
“As diligências continuarão sendo realizadas. O que for preciso para a investigação vai ser realizado. Medidas cautelares como a busca e apreensão foram solicitadas, e o Ministério Público e o Poder Judiciário têm conhecimento sobre todo o trânsito do inquérito policial”, disse André Baronto.
Segundo a delegada Thereza Simony, que investiga o caso, a jornalista deve ser ouvida nos próximos dias.
“Iremos considerar o que ela irá falar na presença de advogado. Os equipamentos serão encaminhados à perícia. Após os laudos periciais, iremos remeter o inquérito policial à Justiça. Iremos investigar para identificar se houve peculato ou se ocorreu furto”, informou a delegada.
O que diz a jornalista
Em seu perfil em uma rede social, a jornalista Gleice Queiroz fez uma publicação em que diz que não furtou nada da Seduc. Destacou que comandou mais de R$ 3 milhões de orçamento com contratos, e que sempre zelou pelo bem público. Informou que confia no trabalho da polícia e se colocou à disposição para prestar esclarecimentos. Ela também agradeceu as manifestações e notas em sua defesa.
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