Após 2ª cirurgia, Lula está “neurologicamente perfeito”, diz médico

São Paulo — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está “neurologicamente perfeito, esta ótimo e conversando” após ter sido submetido, na manhã dessa quinta-feira (12/12), a um procedimento cirúrgico para complementar a drenagem de uma hemorragia intracraniana. A informação foi confirmada pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, durante coletiva de imprensa nessa quinta.

O cardiologista afirmou que não há nenhuma sequela.

O procedimento, realizado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, começou por volta de 7h25, durou cerca de uma hora, e aconteceu sem intercorrências. Segundo o cardiologista Roberto Kalil Filho, após a cirurgia, Lula já havia acordado e estava conversando.

A nova cirurgia realizada nesta quinta-feira consiste na embolização da artéria meníngea média, ou seja, um procedimento pouco invasivo que bloqueia o fluxo sanguíneo em áreas específicas do cérebro.

O presidente segue na UTI e não tem previsão de ser transferido para o quarto.

Além de Kalil Filho, participaram da coletiva de imprensa os médicos Ana Helena Germoglio, Rogério Tuma e Marcos Stavale participaram da entrevista coletiva desta quinta no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo.

15 imagens

Lula está internado desde terça-feira (10/12) no hospital Sírio-Libanês em São Paulo

Após passar por cirurgia de emergência na terça-feira (10/12), Lula fez novo procedimento cirúrgico na quinta-feira (12/12)
Presidente Lula falou com ministros de seu governo na noite dessa quarta-feira (11/12)
Lula foi submetido a uma "embolização das artérias meníngeas"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
1 de 15

O petista passou mal em Brasília e foi para São Paulo

Hugo Barreto/Metrópoles

2 de 15

Lula está internado desde terça-feira (10/12) no hospital Sírio-Libanês em São Paulo

Hugo Barreto/Metrópoles

3 de 15

Após passar por cirurgia de emergência na terça-feira (10/12), Lula fez novo procedimento cirúrgico na quinta-feira (12/12)

Hugo Barreto/Metrópoles

4 de 15

Presidente Lula falou com ministros de seu governo na noite dessa quarta-feira (11/12)

Hugo Barreto/Metrópoles

5 de 15

Lula foi submetido a uma “embolização das artérias meníngeas”

Ricardo Stuckert/Presidência da República

6 de 15

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Ricardo Stuckert/Presidência da República

7 de 15

O problema aconteceu em decorrência de um acidente doméstico

Ricardo Stuckert/ PR

8 de 15

Luiz Inácio Lula da Silva

Reprodução

9 de 15

Lula marcou confraternização de fim de ano com ministros para o dia 19 de dezembro

Ricardo Stuckert/PR

10 de 15

O médico Roberto Kalil

Sam Pancher/Metrópoles

11 de 15

O médico Roberto Kalil

Sam Pancher/Metrópoles

12 de 15

Médicos de Lula dão coletiva no Hospital Sírio-Libanês em SP

Sam Pancher/Metrópoles

13 de 15

Médicos de Lula dão coletiva no hospital Sírio-Libanês em SP

Sam Pancher/Metrópoles

14 de 15

Lula e Janja na noite de Réveillon

Janja Lula/Divulgação

15 de 15

Lula disse que ninguém deve ser xingado

Foto: Eny Miranda/Divulgação

O presidente sentiu dores de cabeça na noite dessa segunda e esteve na unidade do hospital em Brasília para realizar exame de imagem. A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana, decorrente da queda que sofreu em casa. Ele, então, foi transferido para São Paulo.

Na primeira intervenção médica, Lula passou por um procedimento de trepanação, no qual são feitas pequenas perfurações do crânio. Segundo os médicos que acompanham o caso, o presidente se recuperou bem do procedimento e recebeu visitas de familiares na quarta-feira (11/12).

Queda ao cortar unhas

No dia 19/10, o presidente Lula caiu no banheiro, no Palácio da Alvorada, enquanto cortava as unhas. Na ocasião, ele bateu a cabeça e teve traumatismo craniano e pequeno sangramento no cérebro.

O presidente estava sentado em um banco, inclinou o corpo para a frente, a fim de cortar a unha do pé, e, quando voltou, o banco inclinou, e ele caiu. Lula levou cinco pontos na altura da nuca.

Desde então, passa por monitoramento constante em função da gravidade da queda. Devido ao acidente, o presidente diminuiu o ritmo de trabalho e cancelou vários compromissos.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.