
Levantamento mostra que gasto médio do consumidor na data deve ficar em R$ 135,90, valor 6,2% maior que o ano anterior. Produtos de chocolate ficaram 14,3% mais caros nos últimos 12 meses. Foto de arquivo de ovos de Páscoa produzidos por fábrica de Campinas
Jefferson Barbosa/EPTV
Em meio a alta dos preços de produtos de chocolate, as vendas de Páscoa devem movimentar R$ 356,8 milhões no comércio da região de Campinas, o que representa alta de 5,5% no faturamento do setor em comparação com a data do ano anterior (R$ 338,2 milhões).
Considerando apenas o município de Campinas, o faturamento previsto é de R$ 168,7 milhões. O levantamento é do departamento de economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic).
O tíquete médio estimado é de R$ 135,90, valor 6,2% maior que a média de R$ 127,90 gastos em 2024 por consumidor.
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Esse aumento passa, em parte, pela valorização dos produtos de chocolate, que subiram 14,3% nos últimos 12 meses segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O economista Mário Eduardo Campos pontua que, apesar da crise global do cacau e da inflação que impactam os alimentos, a projeção ainda é positiva para o comércio local.
Isso pode ser mensurado pela contratação de mão de obra temporária. A estimativa é que sejam criadas 727 novas vagas para atender às demandas das vendas de Páscoa na Região Metropolitana de Campinas (RMC).
Vendas pela internet
Levantamento aponta que 56% dos consumidores da região de Campinas preferem e-commerce
A compra de produtos e serviços pela internet, que vai de roupas e eletrônicos a remédios e ingressos para cinema e teatro, segue em expansão, e deve movimentar R$ 36 bilhões na região de Campinas (SP) em 2025, segundo projeção da Acic.
De acordo acordo com a entidade, o volume de negócios deve representar um aumento de 10% no faturamento do setor, em comparação com o ano anterior. Isso ocorre diante da preferência dos consumidores da região pelo comércio on-line – 56% do total.
“O comércio eletrônico tem se consolidado como um dos principais motores da economia, impulsionado pelas tecnologias e pelo novo perfil de consumo do brasileiro”, avalia o economista Mário Eduardo Campos, da Acic.
Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM), apontam que este será o oitavo ano consecutivo de expansão do chamado e-commerce no país – com uma forte aceleração desde a pandemia da Covid-19.
Segundo o economista da Acic, para atingir o volume de negócios projetado, “é essencial que as empresas invistam em personalização, inteligência artificial e logística eficiente para atender a um público cada vez mais exigente e conectado.”
Um levantamento mostra que roupas e calçados lideram as buscas nas lojas online, seguido por artigos de higiene pessoal e limpeza, eletrônicos e eletrodomésticos.
Veja a relação dos produtos mais procurados:
Roupas: 57%
Calçados: 42%
Artigos de Higiene e Beleza: 40%
Eletrônicos: 39%
Eletrodomésticos: 37%
Medicamentos: 34%
Alimentos: 32%
Viagens: 32%
Cursos, Capacitações e Consultorias: 25%
Livros: 25%
Ingressos para Eventos, Cinema, etc.: 25%
Bebidas: 19%
Artigos Esportivos: 18%
Artigos de Petshop: 18%
Fatores como busca por melhores preços, promoções, forma de pagamento facilitada, cashback e entrega, cada vez mais rápida, atraem os consumidores.
No entanto, também há uma mudança de comportamento e o público consumidor está atento e interessado em outros quesitos, como maior consciência ecológica e sustentabilidade, além de aplicações de Inteligência Artificial (IA).
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