Segundo suspeito de envolvimento na execução de delator do PCC é detido em SP


Mateus Mota foi encontrado em um apartamento em Praia Grande, no litoral paulista. Ele é acusado de emprestar os dois carros usados na fuga dos criminosos. Delator do PCC foi executado no aeroporto de Guarulhos
Reprodução/TV Globo
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A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta segunda-feira (9) o segundo suspeito de participar do assassinato do delator do PCC Vinicius Gritzbach, executado em 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Mateus Mota foi encontrado em um apartamento em Praia Grande, no litoral paulista, e está sendo encaminhado para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação. Ele é acusado de emprestar os dois carros usados na fuga: um para o olheiro Kaue do Amaral e outro para os atiradores.
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Na madrugada de sábado (7), Matheus Soares Brito foi preso. Segundo a polícia, ele é o principal alvo das investigações, suspeito de ter auxiliado o olheiro Kauê do Amaral Coelho a fugir de São Paulo, após a execução de Gritzbach e de ter ficado com o celular dele.
Kauê foi apontado pelas autoridades como o “olheiro” que avisou os atiradores sobre a chegada do empresário no aeroporto. Ele também foi o primeiro suspeito identificado pela força-tarefa.
Em depoimento, Matheus confirmou que conhece Kaue e que foi até a casa dele pegar objetos pessoais e roupas, mas negou ter viajado com o olheiro.
Ele teve a prisão temporária, de 30 dias, decretada.
Outros dois homens, suspeitos de participarem do crime, foram presos em flagrante por porte ilegal de munições de uso restrito na sexta-feira (6). Eles são Marcos Henrique Soares Brito (irmão de Matheus) e o motorista Allan Pereira Soares (tio de Matheus e Marcos).
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Na audiência de custódia neste sábado (7), a Justiça considerou as prisões ilegais. Allan Soares e Marcos Henrique Soares tiveram prisão em flagrante relaxada “por ilegalidade, com pedido neste sentido da representante do Ministério Público”, afirmou o Tribunal de Justiça.
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Arte/ g1
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